Os trabalhadores das usinas de Jirau e Santo Antônio rejeitaram a proposta salarial apresentada pelas empresas dos consórcios que constroem as duas usinas. Na manhã desta segunda-feira, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (Sticcero) realizou assembleia no pátio das duas usinas e os trabalhadores votaram pela continuidade da greve.
O sindicalista Raimundo Toco, presidente do Sticcero, afirmou à reportagem que a entidade vai continuar mantendo contatos com os dirigentes das empresas para que haja um consenso com referência a proposta salarial e da cesta básica. Os trabalhadores querem 18% de reajuste salarial e o aumento da cesta básica de R$ 270,00 para R$ 400,00. "Os trabalhadores decidiram permanecer em greve e a estamos encaminhado o resultado de nossa assembleia para as empresas.
Vamos aguardar uma posição das empresas e estamos prontos para voltar à mesa de negociação, pois se aproxima a data-base do dissídio coletivo e temos que ter um índice para o reajuste salarial. Se for o caso, teremos que recorrer à Justiça do Trabalho para que o impasse possa ser solucionado", frisou Toco.
Hoje, o Sticcero tem realizado um trabalho direcionado para as melhorias da classe trabalhadora e a prova maior é que o sindicalista Cláudio Gomes, presidente de Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores na Indústrais de Construção e da Madeira, vem acompanhando toda tramitação da negociação do Sticcero, com a Comissão de Negociação dos Trabalhadores e os dirigentes das empresas construtoras das usinas de Jirau e Santo Antônio.
"Nossa atuação é transparente, ética e tem a participação direta dos trabalhadores. Queremos o melhor para os nossos filiados. A diretoria do Sticcero soma esforços para que haja a aprovação do índice para o reajuste salarial e da cesta básica e o objetivo maior é que o trabalhador possa ser beneficiado com a nossa atuação", finalizou o presidente do Sticcero.
Fonte: Rondônia Dinâmica
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