Rondônia vive em estado de greve. Os agentes penitenciários, os policiais civis e os servidores estaduais de educação estão paralisados. Juntam-se a eles os servidores municipais em educação de Porto Velho e os do Tribunal de Justiça.
Nesta semana, os servidores estaduais da saúde devem entrar em greve, cobrando a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e outros benefícios, gerando uma situação de caos.
Mas, segundo foi apurado a coisa poderá ser ainda pior. É que as esposas dos policiais militares ameaçam fechar os quartéis e teriam dado um prazo ao governador Confúcio Moura (PMDB) até esta quarta-feira (05) para uma resposta às reivindicações.
Com a greve no sistema prisional, coube aos PM’s cuidarem dos presídios e isso obrigou a uma escala puxada, que tem gerado insatisfação no seio da tropa. Mesmo com a melhoria na escala, com reforço policial trazido do interior, a reclamação é geral e traz de volta uma série de reinvindicações da corporação.
Embora o comando tenha se reunido com as associações que representam os familiares dos policiais, a coisa cresceu e o governador deverá embarcar nesta terça-feira (04), à Brasília, para buscar apoio do Governo Federal para a crise que Rondônia atravessa.
Alegando não ter como conceder os reajustes, em razão de estar no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal para gastos com pessoal, o Governo já deixou claro que não vai ceder às pressões.
Esta semana deverá ser o divisor de águas, com novas greves pipocando e com o Estado buscando uma saída.
(Fonte: Rondo Notícias)
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