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Operação policial integrada do Acre e Rondônia prende nove pessoas

O secretário de segurança Pública, Reni Graebner e o secretário de Polícia Civil do Acre, Emylson Farias, disseram que o trabalho faz parte das parcerias entre a Segurança Pública dos dois estados e que já rendeu bons resultados (Foto: Assessoria Sesp)
As polícias civis do Acre e de Rondônia, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Acre, conseguiu localizar e prender nove pessoas, todas integrantes de uma quadrilha que vinha sendo investigada, há mais de uma ano, em Porto Velho (RO).

Os acusados vão responder aos crimes de Corrupção Passiva e Ativa, Peculato, Falsificação de documentos públicos, estelionato e inserção de dados falsos no sistema de informatização do Detran/RO. De acordo com o delegado Vitor Santana, o grupo não se limitava a falsificação de CNH. Diferente das mulheres, todos os homens envolvidos na operação já haviam sido presos em Rondônia.

A operação Hidra de Lerna foi executada de forma simultânea nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, 25, nos Estados do Amazonas, Rondônia e Acre, com emprego de 50 delegados e 200 agentes espalhados nas capitais e municípios do interior dos três estados.

A quadrilha tinha base em Rondônia e atuava também no Acre e Amazonas. Daí a operação ter recebido o nome de Hidra de Lerne, um ser mitológico representado por um dragão de sete cabeças.

Foram cerca de 80 mandados expedidos pelo Juiz Edvino Preczvski titular da 1ª Vara Criminal de Porto Velho. Toda operação esteve sob o comando do delegado Paulo Kakionis, titular da 1ª Delegacia de Porto Velho e o Corregedor do Detran de Rondônia, Cristiano Lopes Ferreira.

Para o cumprimento das prisões no Acre foram enviados para Rio Branco os delegados Vitor Santana Menezes e Sidney Amadio. A equipe do Acre estava formada pelos delegados Roberth Alencar, da Delegacia Itinerante, delegado Nilton César Boscaro, da Delegacia de Combate ao Crime Organizado e do delegado Rômulo de Carvalho. Foram utilizados 25 agentes e nove viaturas. Os mandados foram cumpridos em três endereços diferentes.

No Acre nove pessoas foram presos: Jorgiano Melo da Silva, José Ferreira da Silva, Weldem Loiola de carvalho, Mara de Fátima Bezerra da Silva (Donda), Jeane Silva Araújo, Willion Nascimento Ferreira, Maria Marta Cardoso Gonçalves, Raimundo Edberto da Silva Feitosa e Fábio Luiz de Oliveira.

Foi descoberta a instalação de um grupo de servidores públicos, despachantes, de dentro e fora do Detran/RO, que acessavam a base de dado do órgão e mediante fraude realizavam alterações de características em veículos, baixava débito, multa para licenciar carros e motos. Para o condutor autuado pela Lei Seca, por exemplo, bastava procurar a quadrilha que tudo desaparecia do sistema.  Com essas ações os criminosos falsificavam em média 15 a 20 CNH por dia e cobravam entre R$ 1.500 e R$ 4 mil.

Todo dinheiro que o proprietário passava para o despachante era retirado do sistema e o dinheiro ficava com o despachante.  A quadrilha deu enormes prejuízos ao erário público e aos proprietários de veículos após descoberto que suas multas não haviam sido pagas.

O secretário de segurança Pública, Ildor Reni Graebner, em companhia do secretário de Polícia Civil do Acre, Emylson Farias, disseram que o trabalho faz parte das parcerias entre a Segurança Pública dos dois estados e que já rendeu bons resultados, em diversas missões.

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