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Com 9 contratos no valor superior a R$ 300 milhões, obras de restauração acontecem na BR-364

Depois de receber resposta ao Requerimento de Informações nº 3147 apresentado por ele em maio deste ano, sobre as obras na BR-364, o deputado federal Padre Ton (PT-RO) esteve com o diretor de Infraestrutura Terrestre do DNIT, Roger da Silva Pêgas, para agradecer o empenho da autarquia e obter a garantia de que não haverá interrupção nos trabalhos.  

“As informações aqui neste documento condizem com realidade, eu andei no trecho de Pimenta Bueno a Cacoal, e está pronto, retornarei lá no sábado, falta apenas sinalização e tem um trecho grande, de Presidente Médici até Rolim de Moura que está pronto também”, disse o deputado na reunião ocorrida terça-feira,13. 

Roger Pêgas garantiu que a BR-364 é prioridade, e disse ser fundamental o deputado mantê-lo informado a respeito da execução das obras, registrando que de fato “demoraram muito mais do que a comunidade espera”, explicando que a razão foram os vários problemas ocorridos nas licitações e afastamento da direção da superintendência no final de 2011.  “Foi muito difícil o ano de 2012”, declarou.  

Intervenções de restauração ou manutenção estão em andamento ou por iniciar nos 1.091,70 quilômetros de extensão da BR-364 (Vilhena e Porto Velho), segundo documento enviado ao deputado, subscrito pelo gerente de Projeto da Diretoria Executiva (Direx), Zeno Andrade Gonçalves. 

Ao todo, são nove contratos feitos pelo DNIT, dos quais cinco são de manutenção, dois de restauração e dois do programa Crema (Conservação e Manutenção), 1ª etapa, totalizando R$ 334.018.047,41 (trezentos e trinta e quatro milhões, dezoito mil e quarenta e sete reais e quarenta e um centavos). 

Restauração 
Obras de recuperação funcional e estrutural – retirada da base, para nova camada asfáltica - correspondem aos dois contratos de restauração, que juntos somam R$ 200.171.648,55 (duzentos milhões, cento e setenta e um mil, seiscentos e quarenta e oito reais e cinquenta e cinco centavos). 

Tratam-se do trecho entre entrada de Pimenta Bueno até ponto que dá acesso a Mirante da Serra (KM 196,60 a 388,00), no valor de R$ 111.025.143,94 (cento e onze milhões, vinte e cinco mil, cento e quarenta e três reais e noventa e quatro centavos), em execução pela Construtora Centro Minas (CCM) e CCL, e final da ponte sobre o Rio Crespo ao início da duplicação em Candeias do Jamari (KM 578,10 ao 700,60), no valor de R$ 89.146.504,61 (oitenta e nove milhões, cento e quarenta e seis mil, quinhentos e quatro reais e sessenta e um centavos), sob responsabilidade da Castilho Engenharia e Empreendimentos.   

No primeiro trecho mencionado, estão sendo executados serviços de reconstrução da pista (reciclagem de base como sub-base, base em BGS e novo revestimento), fresagem e recomposição do revestimento, “serviços concluídos em aproximadamente 71 quilômetros dos 191,40 contratados”, observa o documento.  

O contrato com a Castilho só foi assinado em 3 de junho, “uma vez que por força de ação judicial impetrada por uma das participantes do processo licitatório, o instrumento firmado inicialmente foi suspenso”, diz parte do documento recebido pelo deputado. Segunda colocada no certame, ela  está  mobilizando pessoal e equipamentos para executar os serviços de restauração”. 

O deputado Padre Ton constatou que “estão andando numa velocidade boa” as obras que estão chegando na “entrada de Mirante”, que segundo Roger Pêgas devem ser concluídas em novembro.   

Crema 
Obras que compreendem reforço na base existente, remoção parcial do revestimento (fresagem) e colocação de um novo revestimento asfáltico, melhorias e intervenções em pontos críticos, correções de irregularidades, intervenções nos acostamentos para redução do desnível em relação à pista, manutenção e melhorias do pavimento em interseções e acessos e manutenção plena da rodovia fazem parte do contrato do Programa Crema assinado em maio com a empresa Três Irmãos Engenharia. 

Segundo o gerente de Projetos da Direx, a empresa está providenciando a mobilização para execução desses serviços no trecho entre a entrada de acesso a Mirante e início da ponte sobre o rio Crespo. O contrato é no valor de R$ 57.694.000,00. 

O outro contato Creme é superior a R$ 43 milhões, e está em andamento. É no trecho do KM 938,60 (final da travessia do rio Madeira –Abunã) – KM 1.091,70 (divisa Rondônia/Acre), sob a responsabilidade do Consórcio CCM/CCL, com o propósito de executar praticamente os mesmos serviços citados acima.