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Pesquisadores desenvolvem estudo para tratar doenças tropicais

Rondônia recebe pesquisadores de vários estados para apresentar estudos sobre a nanobiotecnologia. Uma das pesquisas centrais é sobre novas drogas para combater a malária e a leishmaniose, usando a tecnologia junto com a ciência para desenvolver medicamentos que sejam mais eficazes contra as doenças e que tragam menos efeitos colaterais, oferecendo cura em menos tempo.

Na região Norte a única rede de nanobiotecnologia está localizada em Porto Velho, em laboratórios da Fundação Osvaldo Cruz e da Universidade Federal de Rondônia (Unir).

"Drogas baseadas em nanotecnologia são mais eficientes, porque você usa uma quantidade muito menor da droga, que ela vai atacar especialmente o parasita e você reduz a toxicidade, porque não é distribuída por todo o organismo", explica o doutor em ciências biológicas, Leonardo Calderon. Ele salienta que, entre 10 e 20 anos, as drogas desenvolvidas nesta rede devem melhorar consideravelmente a terapia dessas duas doenças.

Calderon conta que as pesquisas começaram em 2004 e estão avançadas. As análises de monopartículas, que eram enviadas para outros estados, agora serão feitas nos laboratórios de Rondônia, já que um novo equipamento chegou para compor os estudos.

As experiências com nanobiotecnologia trouxeram para a capital pesquisadores de vários estados, entre eles, Pietro Ciancaglini, doutor e pesquisador na Universidade de São Paulo (USP), que apresentou o desenvolvimento tecnológico de novos kits de diagnóstico rápido de malária e leishmaniose.

"A gente extrai da superfície do microorganismo que causa a malária as proteínas da membrana mais importante, e essas proteínas são reconstituídas num sistema de veículo. Assim, a gente pode utilizar e produzir um sistema de vacina ou um sistema de diagnóstico que pode detectar se o indivíduo está ou não com malária", afirma Ciancaglini.

O encontro termina nesta sexta-feira (25).

FONTE: G1 RO