Foi realizada nesta segunda-feira, 07/04, um evento que marcou o lançamento de um documentário sobre a difícil situação que encontra-se o Rio Branco em Alta Floresta D'Oeste. Denominado O Canto de Esperança do Rio Prisioneiro. O evento começou as 19:40 horas e foi no plenário da Câmara de Vereadores de Alta Floresta. Foi organizado por membros da Sociedade Civil Organizada: CPT - Comissão Pastoral da Terra, Paróquia Nossa Senhora da Penha, CIMI Regional Rondônia-Pastoral Indigenista, Diocese de Ji-Paraná, MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores, MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens, Lideranças Indígenas, Moradores locais e ex-funcionários da TV Nazaré.
O objetivo era lançar um documentário com a finalidade de chamar a atenção sobre uma questão que envolve toda a sociedade Alta florestense, pois o rio mais próximo do setor urbano e também um dos principais rios do município é hoje um grande gerador de energia elétrica, pois já são várias hidrelétricas, chamadas de PCHs, que estão em funcionamento no rio, gerando energia e mandando para outras regiões. Para Alta Floresta nada, apenas a destruição do rio é que se vê até hoje.
O problema é que são várias PCHs, e que estas usinas de pequeno porte não são obrigadas a deixar nenhuma compensação ao município. O que chama atenção é que prejuízos sociais e ambientais são iguais a uma usina hidrelétrica de médio e grande porte. Lideranças da comunidade preocupada com a situação resolveram fazer um documentário com a finalidade de alertar a sociedade sobre a situação do Rio Branco.
O maior problema são as comunidades indígenas que ficam para baixo das usinas na terra indígena Rio Branco, onde vivem aproximadamente dois mil índios que dependem do rio para navegar, pois o rio sempre foi um dos seus principais meios de sobrevivência e que está ameaçado, pois na época da estiagem o nível do rio baixa muito, um dos motivos é que as usinas fecham as comportas para segurar o nível de água nos reservatórios, garantindo a geração de energia. Sem falar no prejuízo ambiental com a pouca disponibilidade de peixes, pois há relatos que em certas épocas há mortalidade de peixes.
Fonte: Portal Princesa Web
1 Comentários
FOI MUITO BOA ESSA PALESTRA,AJUDOU MUITO NO MEU TRABALHO DA FACULDADE SOBRE O AMBIENTE QUE EU MORO E SOBRE IMPACTOS AMBIENTAIS,MAS QUE PENA QUE ISSO SO ACONTECE EM ÉPOCAS POLÍTICAS E TOMARA QUE ESSE PROJETO CONTINUE EM FRENTE E NÃO SOMENTE EM ÉPOCAS POLÍTICAS
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