O presidente do TRE, desembargador Moreira Chagas se reuniu com representantes da imprensa, instituições jurídicas e governamentais para explanar como pretende conduzir as atividades da justiça eleitoral no pós-enchente.
Para o encontro, a administração do TRE-RO convidou autoridades dos três poderes, prefeito e o comandante da Defesa Civil Municipal, além de representantes dos partidos políticos.
A sede do TRE/RO localizada na avenida Rogério Werber, bairro Baixa da União, região Central da capital rondoniense, foi tomada pelas águas do rio Madeira por mais de dois meses durante a maior cheia da historia do rio Madeira no inicio de 2014.
As instalações prediais do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) concentram as setes zonas eleitorais da capital, o almoxarifado e o estacionamento. Todos os ambientes ficaram inativos devido à cheia.
Atualmente o TRE está funcionando provisoriamente em instalações requeridas ao Governo do Estado no Centro Político Administrativo (CPA), situação que para o desembargador Moreira Chagas não é das mais confortáveis, porém inevitável.
“Infelizmente, sabemos do incômodo de funcionar em prédio emprestado pelo Governo, mas não nos resta alternativa neste momento de preparativos para o pleito eleitoral desse ano. Sabemos que estamos onerando o estado, ocupamos dois andares do CPA, porém não podemos sair neste momento”, afirmou o desembargador Moreira Chagas.
A previsão é de que os servidores utilizem o prédio do Governo de Rondônia até o final das eleições em 2014.
Ainda segundo o desembargador os efeitos prejudiciais do desalojamento do TRE em Porto Velho após a cheia do rio Madeira será um fator a ser lidado durante as eleições deste an
Vai ter reflexo dessa cheia em nosso trabalho durante as eleições? Pode acontecer um ou outro atraso, agora em risco total as eleições em Porto Velho nunca estiveram”, afirmou o desembargador do TRE Moreira Chagas.
Pela situação constatada dentro e fora do prédio onde fica localizada a sede do TRE em Porto Velho é visível a impossibilidade de utilização do espaço para o trabalho das eleições que acontecem em outubro deste ano.
Salas, banheiros, depósitos, entre diversos departamentos foram totalmente destruídos devido aos impactos da cheia que alcançou mais de dois metros de água dentro do prédio.
Uma perícia minuciosa será realizada antes de qualquer decisão definitiva pelo Tribunal Eleitoral de Rondônia sobre voltar ou não para a sua sede.
“Uma pericia minuciosa deverá ser realizada antes de qualquer decisão. Ainda não temos a exata noção da situação estrutural do prédio. Estamos trabalhando em algumas perspectivas, o retorno ao prédio após a sua reconstrução, o aluguel de uma nova sede ou até a aquisição de uma nova sede, porém tudo isso após o período de trabalho eleitoral”, concluiu o Desembargador Moreira Chagas
(Fonte: Rondoniaovivo.com)
