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Polícia indicia médica e enfermeira por falsidade ideológica no 'caso Nicolas'


A mãe do bebê, Marcieli Naitz (Foto: Willian Ferreira da Silva/Arquivo pessoal)
Um médica e uma enfermeira foram indiciadas por falsidade ideológica, após, segundo a polícia, fornecerem informações erradas em um documento do Hospital Regina Pacis, onde bebê Nicolas Naitz Silva desapareceu, no dia 22 de maio, em Porto Velho. A polícia ainda não sabe se criança está viva ou morta, e trabalha com investigações voltadas para as duas possibilidades.
O mistério sobre o desaparecimento do suposto corpo do bebê, durante transferência do Hospital Regina Pacis para o Hospital de Base Doutor Ary Pinheiro, em Porto Velho, 
continua sem esclarecimentos. O fato aconteceu há um mês e a família continua sem respostas.
Mais de 20 pessoas já foram ouvidas pela polícia desde o dia 27 de maio, quando foi aberto o inquérito para apurar o sumiço do bebê, primeiro filho de Marciele Naitz. Profissionais de três unidades de saúde, que prestaram atendimento ao recém-nascido, foram ouvidos. No entanto, a dúvida continua atormentando a família da criança que nasceu no município de Candeias do Jamari (RO), mas precisou ser transferido para Porto Velho por ser prematuro.
Inicialmente, o bebê ficou internado no Hospital Infantil Cosme Damião. O drama da família começou após a transferência de Nicolas para a maternidade particular – Hospital Regina Paci
As investigações comprovaram o que a família já havia informado à polícia, que o bebê nasceu em uma unidade de saúde de Candeias do Jamari e não em uma ambulância como informava o atestado de óbito fornecido pela maternidade para o onde o bebê foi transferido e onde teria morrido. A médica e a enfermeira, responsáveis pelo atendimento, foram indiciadas por falsidade ideológica e se forem condenadas podem pegar até cinco anos de prisão.
O diretor-geral da Polícia Civil de Rondônia, Pedro Mancebo, explica porque a médica e a enfermeira foram indiciadas. "A razão do indiciamento da médica e da enfermeira do Hospital Regina Pacis é em razão de terem inserido, em um documento, informações que não condizem com a verdade", disse Mancebo. 
O prazo para a conclusão do inquérito termina na próxima sexta-feira (27), mas a polícia deve prorrogar a entrega. "Nos autos, nós aguardamos as perícias, algumas investigações in loco, nos dois hospitais em questão. Ainda dependemos de muitas idas a esses locais para podermos chegar ao que a investigação pede", disse o diretor da Polícia Civil.
(Fonte-G1/RO