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Obama condena execução de jornalista; EUA atacam militantes no Iraque


- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou revolta nesta quarta-feira com a decapitação de um jornalista norte-americano por militantes islâmicos e prometeu que seu país irá fazer o que precisar para proteger seus cidadãos em meio a um aumento do repúdio internacional aos insurgentes.

Pouco depois de Obama chamar o grupo militante Estado Islâmico de “câncer” com uma ideologia fracassada, o Pentágono afirmou que aeronaves dos EUA conduziram 14 ataques aéreos nas redondezas da represa de Mosul, no Iraque, destruindo ou danificando veículos, caminhões e explosivos dos militantes.

O Estado Islâmico divulgou um vídeo na terça-feira que supostamente mostra a decapitação do jornalista James Foley em represália aos ataques aéreos norte-americanos no Iraque, e despertou tamanho horror que as potências ocidentais podem se sentir impelidas a aumentar as ações contra o grupo.

O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, encurtou suas férias e a inteligência britânica tentava identificar o assassino de Foley, enquanto a França pediu cooperação internacional contra os militantes islâmicos, que combatem em territórios no Iraque e na Síria.

Autoridades dos EUA afirmaram que os analistas de inteligência determinaram a autenticidade do vídeo, intitulado “Uma mensagem aos Estados Unidos”, que também exibe imagens de outro jornalista norte-americano, Steven Sotloff, cujo destino o grupo disse depender de como os EUA agirem no Iraque.

O vídeo publicado na Internet deixa Obama diante de opções desoladoras, que podem definir o envolvimento de seu país no Iraque e a reação pública a isso, com o potencial de arrastar o presidente ainda mais profundamente para um conflito que ele se empenhou em encerrar.

Obama chamou a decapitação de Foley de "um ato de violência que chocou a consciência de todo o mundo" e disse que os militantes mataram civis inocentes, submeteram mulheres e crianças a tortura, estupro e escravidão e alvejaram muçulmanos, cristãos e minorias religiosas
(FONTE-REUTERSBRASIL)