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Proibição de venda de leite "in natura" irrita população em Alta Floresta


Depois do município de Alta Floresta proibir a comercialização do leite "in natura", o que se vê pela cidade é reclamação da população. Logo o leite, elemento essencial para crianças e pessoas carentes, que tinham acesso ao produto por um preço mais acessível, essas pessoas são as que mais reclamam da proibição, pois a partir de agora o leite, que é o pasteurizado, praticamente vai dobrar de preço no orçamento familiar, a alegação do município é que está se adequando a uma lei federal de 1969, onde o proíbe a comercialização de lei cru em todo o território nacional.

O mais grave do nosso município é que o mesmo não se preparou para amenizar a situação, simplesmente o poder público resolveu proibir sem que houvesse alguma medida preventiva para amenizar a situação e garantir um leite de qualidade com preço bem acessível à população. Qual medida poderia ser tomada? Talvez a criação de uma cooperativa capaz de produzir um leite de qualidade exigidas na lei para a população em geral, mas na verdade nada está sendo feito, simplesmente se proibi a comercialização. Ao que parece, há um jogo de interesses para beneficiar alguém ou algum grupo interessado em dominar a comercialização de leite no município. Causa certa estranheza que os estilos das administrações públicas não só em Alta Floresta, mas no Estado todo, não dão nenhum tipo de incentivo para que empresas ou organizações cooperativistas se instalem no Estado e tire o mesmo de um atraso histórico, pois somos o pior em alguns aspectos sociais, como saneamento básico, sendo o pior do país, e também na saúde se gasta quase 30% do orçamento da saúde em alguns municípios, e o que se vê é uma saúde de péssima qualidade, gerando dúvidas de possíveis esquemas de corrupção.

(Redação: Éderson Rafael - Portal Princesa Web)