O movimento denominado “Pró-Guajará” que iniciou às 9hs da manhã desta quinta-feira (29), e percorreu avenidas do município, teve como objetivo principal apresentar pauta de reivindicações ao Poder Executivo e contando com aproximadamente mil pessoas.
O movimento liderado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Guajará-Mirim (SINSAG), movimentos sociais, lideres comunitários, servidores municipais, estudantes e comunidade em geral, iniciou com a concentração na Avenida XV de Novembro, principal via do município, partindo da rotatória entre a Avenida Duque de Caxias, percorreram até a sede da Câmara de Vereadores, onde foi entregue ao vereador José Cléber, que representou o Poder Legislativo e também participou do manifesto.
Os participantes passaram por frente ao prédio da Promotoria Pública, seguindo até o centro da cidade pela Avenida Dr. Mendonça Lima até adentrarem no pátio do Palácio Pérola do Mamoré. Um tecido preto foi hasteado quando todos cantavam o hino Nacional, durante o hino de Guajará-Mirim o caixão que simbolizava que a saúde do município estaria passando pela U.T.I. foi hasteado em um dos pavilhões da Prefeitura. Faixas, cartazes, uma moradora se vestiu de preto afirmando ser viúva da saúde.
O prefeito Dúlcio Mendes recebeu uma comissão composta por representantes de várias instituições e representantes do povo, em seu gabinete. Dúlcio a pedido dos representantes foi até a porta de entrada do prédio e falou rapidamente com os manifestantes, afirmando que estaria disposto a atender as reivindicações que seriam apresentadas pela comissão. Vaiado e aos gritos, a população exigia também participar da negociação.
Ao total os representantes apresentaram 41 reivindicações, sendo elas apresentadas e dialogadas com o prefeito e sua equipe composta por secretários e assessores. O prefeito salientou prazos e a apresentou justificativas a comissão, que deverá retornar a se manifestar nas vias públicas, caso o Poder Executivo não tome as providências.
Para Francisco Oliveira Tobias, presidente do SINSAG, os itens elencados foram discutidos e manifestados pela população. “Estamos insatisfeitos com a atual administração”, disse Tobias.
Reivindicações:
1º Reforma da cozinha do Hospital Regional; 2º O funcionamento do centro cirúrgico do Hospital Regional, que há ais dez anos não funciona prejudicando a comunidade na cirurgia eletiva; 3º Falta de material no setor da radiologia; 4º Revelador para processadora automática 5º Fixador; 6º e 7º material para o raio x; 8º Concertar ou comprar uma auto clave para esterilizar os materiais do atendimento do pronto socorro do Hospital; 9º Centralizar a C.P.L.M.O. dentro da Secretaria de Saúde; 10º Ligar a parte do gerador ao pronto socorro que atende salas essenciais para o funcionamento do mesmo;11º Falta de medicamento de urgência e emergência no pronto socorro; 12º Concertar a bomba do poço artesiano do Hospital Regional; 13º Providenciar (urgente) 30
manômetros completo para atender as necessidades de urgência e emergência, no setor de oxigênio; 14º Urgente colocar vigilante durante 24 horas no HPS; 15º Falta de segurança de policiamento PM no Hospital; 16ڎ Resolver urgente a falta de agente de limpeza nos plantões do HPS noturno e diurno; 17º Falta de material de limpeza; 18º Falta de uma sala específica para armazenar os alimentos tendo em vista que os mesmos estão misturados junto com as botijas de gás; 19º Iluminação ao redor do HPS; 20º Alimentação adequada para todos os plantonistas do HPS; 21º Pagamento de diários que estão sendo pagas fora do normal; 22º Falta de aparelho de P.A., luvas gases, esparadrapos, máscaras e etc; … 37º Iluminação pública; 38º Omissão do Conselho Municipal da Saúde; 39º Prestação de recursos do FITHA; 40º Falta de limpeza na cidade e 41º Falta de Políticas Públicas (SEMTAS).
FONTE-Guajara enfoco
