Neste domingo (11), apresentam-se as primeiras sete escolas, a partir das 21h15. As outras seis encerrarão os desfiles na segunda-feira. Em 2018, em vez de 12, há 13 concorrentes ao título, já que, devido ao carnaval de acidentes graves em 2017, não houve rebaixamento, e o Império Serrano ascendeu da Série A.
Império Serrano - 21h15
São Clemente - 22h20
Vila Isabel - 23h25
Paraíso do Tuiuti - 0h30
Grande Rio - 01h35
Mangueira - 2h40
Mocidade - 3h45
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Saiba o que pode levar para a Sapucaí
Império Serrano
O pontapé inicial vai ser dado pela Império Serrano, que desde 2010 não se apresentava no Grupo Especial. Neste retorno, a verde e branco de Madureira e de Oswaldo Cruz traz como enredo "O império do samba na rota da China", do carnavalesco Fábio Ricardo. A escola vai fazer uma viagem pela cultura chinesa, mostrando suas riquezas, tradições e modernidade.
Veja a letra e ouça o samba do Império
São Clemente
Logo em seguida, a São Clemente entra na Sapucaí. O carnavalesco Jorge Silveira, que estreia como titular no grupo, desenvolveu o enredo "Academicamente popular", no qual vai contar a história dos 200 anos da Escola de Belas Artes. De lá, saíram grande carnavalescos como Fernando Pamplona, Rosa Magalhães e Leandro Vieira, entre muitos outros.
Veja a letra e ouça o samba da São Clemente
Vila Isabel
A terceira escola a pisar na Passarela do Samba é a Unidos de Vila Isabel, que, sob o comando do carnavalesco Paulo Barros, promete uma viagem no tempo para mostrar as descobertas da humanidade até os dias de hoje. "Corra que o futuro vem aí" começa com a descoberta do fogo e termina com dois questionamentos: qual o futuro o homem deseja para o planeta e o que pode fazer por ele?
Veja a letra e ouça o samba da Vila Isabel
Paraíso do Tuiuti
A Paraíso do Tuiuti entra na avenida perguntando "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?", de Jack Vasconcelos. A escola faz um mergulho na história da escravidão no Brasil e uma divertida crítica à reforma trabalhista e às relações de trabalho no país.
Veja a letra e ouça o samba da Tuiuti
Grande Rio
Já a Acadêmicos do Grande Rio pretende mexer com a memória afetiva do público ao prestar uma homenagem ao comunicador Abelardo Barbosa, o irreverente Chacrinha. Com o enredo "Vai para o trono ou não vai?", os carnavalescos Renato e Márcia Lage matarão a saudade da plateia de um dos programas de auditório mais populares de todos os tempos.
Veja a letra e ouça o samba da Grande Rio
Mangueira
A Estação Primeira de Mangueira, num clima de revolta muito irreverente, vai mostrar que "Com dinheiro ou sem dinheiro eu brinco". O carnavalesco Leandro Vieira relembra carnavais antigos e quer mostrar que não há crise ou dificuldade que impeça o carnaval de contagiar o público. O enredo nasceu dois dias depois que o prefeito Marcelo Crivella anunciou o corte de verba para as escolas de samba.
Veja a letra e ouça o samba da Mangueira
Mocidade
Última escola a entrar na Sapucaí no primeiro dia de desfiles do grupo, a campeã Mocidade Independente de Padre Miguel vai promover um casamento entre o Brasil e a Índia. Com o enredo "Namastê... A estrela que habita em mim saúde a que existe em você", a escola vai mostrar as semelhanças entre as duas culturas, destacando que os dois países têm em comum apesar da distância geográfica.
Veja a letra e ouça o samba da Mocidade
Carnaval crítico
O tema da Mangueira é uma alfinetada ao corte de verbas da Prefeitura aos desfiles. A ideia do carnavalesco Leandro Vieira é justamente "mandar um recado" ao prefeito, como mostrou o G1.
Já Jack Vasconcelos, da Paraíso do Tuituti, vai usar um “new” navio tumbeiro – embarcação de transporte de escravos – que terá como destaque principal, o Vampiro do Neoliberalismo, usando terno e faixa presidencial, sobre sacos de dinheiro e carteiras de trabalho. Outra ideia do carnavalesco é colocar na avenida uma ala com fantasias de 'manifestantes fantoches', ironizando manifestantes que pediram impeachment.
Na São Clemente, o incêndio no prédio da Escolas de Belas Artes e reitoria da UFRJ que interditou o local e até hoje não foi reformado será lembrado pela escola. O enredo é sobre os 200 anos da Escola de Belas Artes. Na última ala estarão 250 alunos da EBA lembrando o incêndio e protestando pela falta de reestruturação do prédio.
Fonte-G1/BRASIL
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