Governador do Rio diz que temporal em Petrópolis uniu 'tragédia histórica' e 'déficit que realmente existe'.
O número de mortos em Petrópolis após a tempestade de terça (15) chegou a 94, até as 20h30 desta quarta-feira (16) – ao menos 8 vítimas são crianças. Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil, 24 pessoas foram resgatadas com vida.
Pelo menos 54 casas foram destruídas pelas chuvas que atingiram a região e mais de 370 pessoas foram acolhidas em abrigos improvisados.
Cerca de 400 bombeiros trabalham nas buscas aos desaparecidos. A Polícia Civil do RJ também montou uma força-tarefa na cidade. São cerca de 200 policiais, peritos legistas e criminais, papiloscopistas, técnicos e auxiliares de necropsia, servidores de cartório e de diversas delegacias da Região Serrana.
Morros vieram abaixo, carregando pedras do tamanho de carros; veículos ficaram empilhados com a força da correnteza; vias importantes foram bloqueadas, dificultando o acesso aos desabrigados.
O Alto da Serra foi uma das localidades mais devastadas. A prefeitura estima que pelo menos 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no Morro da Oficina.
Outras regiões também foram atingidas, como 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e as ruas Uruguai, Washington Luiz e Coronel Veiga.
Por Ariane Marques, Lucas Machado e Alexandre Kapiche, g1 — Petrópolis
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