Garoto foi encontrado em praça com ferimento da bala na perna.
Na noite de ontem, o vigilante armado que trabalha na Escola Estadual Genival Nunes, em Vilhena, percebeu um rapaz passando devagar em frente o estabelecimento em atitude suspeita e decidiu redobrar os cuidados.
Ao perceber, pelo sistema de videomonitoramento, que o jovem havia virado uma esquina, o “guarda” foi até o cano do muro, constatando que o garoto havia pulado para dentro do colégio. Ao notar o invasor próximo aos armários da escola, o vigilante da empresa que presta serviços no local sacou a arma e deu ordem de parada, mandando o desconhecido se deitar no chão.
O invasor, então, sacou uma arma e apontou para o vigia, que reagiu e disparou contra o autor da ameaça. Usando roupa preta e máscara do tipo balaclava, o acusado pulou o muro e fugiu. A Polícia Militar foi acionada e fez diligências nas imediações do estabelecimento de ensino tentando localizar o suspeito.
Acionado, o Núcleo de Inteligência também entrou no caso e observou dois rapazes em frente uma casa na mesma rua onde fica a escola invadida. Enquanto observava os dois jovens, o NI viu quando um terceiro rapaz pulou as grades de dentro para fora. A dona do imóvel confirmou que o neto havia pulado as grades para buscar um perfume. Enquanto a ocorrência se desenrolava, um dos policiais militares envolvidos no caso recebeu a informação de que um rapaz com um ferimento de bala na perna estava na praça da Avenida 30 e a Guarnição Reforço se deslocou até lá. Ao ser abordado, o adolescente baleado confirmou que ele havia invadido a escola para “fazer uma fita”.
O garoto relatou que a arma usada no crime havia sido entregue a uma pessoa cujo apelido ele forneceu aos militares que o interrogaram. Após visitar o menor no hospital, onde ele havia dado nome falso, os policiais apresentaram na Unisp, onde registraram a ocorrência, um dos rapazes que estavam em frente a casa da avó do suspeito.
Fonte: Folha do Sul Online
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