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Coletoras de lixo na Índia se juntam para comprar bilhete de loteria, levam R$ 5,8 milhões e decidem continuar trabalhando

 Juntas, elas decidiram comprar um bilhete de loteria ao custo de 250 rúpias (R$ 14,54 na conversão atual) — o que significa um dia inteiro de trabalho de cada.


Um grupo de 11 mulheres que trabalham coletando e separando lixo na Índia viu o rumo da vida mudar por completo no fim de julho.

Juntas, elas decidiram comprar um bilhete de loteria ao custo de 250 rúpias (R$ 14,54 na conversão atual) — o que significa um dia inteiro de trabalho de cada. E o que parecia tão distante aconteceu: elas ganharam o prêmio de 100 milhões de rúpias (R$ 5,8 milhões).

Uma das mulheres só conseguiu pagar a sua parte do bilhete após ser ajudada por outra, que lhe emprestou o dinheiro. "Cherumannil Baby [uma da mulheres do grupo] disse que tinha 25 rúpias e estava disposta a me emprestar metade", disse a mulher identificada como Kuttimalu à BBC.

Loteria privada é ilegal em muitos estados indianos, mas o próprio governo de Kerala, de onde as mulheres são, administra um tipo de loteria popular que sorteia prêmios em datas comemorativas.

"É inacreditável. Tivemos que verificar com várias pessoas para garantir que ganhávamos e ainda não conseguíamos acreditar. Todos nós viemos de famílias muito pobres com muitas dívidas", disse outra mulher, como relatado em reportagem do jornal The Guardian.

O dinheiro ganho já tem destino para muitas delas: uma vai custear as cirurgia de uma filha que caiu de um trem, outra vai reconstruir a casa atingida por enchente, por exemplo.

Além de coletar lixo, as mulheres também ajudam a construir banheiros públicos e montar instalações para descarte de lixo.

Na sexta-feira (28), um dia após descobrirem que ganharam o prêmio, as 11 mulheres foram ao escritório da agência onde trabalham para retomar a rotina, segundo a BBC.

"Decidimos uma coisa", diz Leela, uma das mulheres, de acordo com a reportagem da BBC. "Não vamos deixar esse emprego porque foi esse coletivo que nos trouxe prosperidade."






Por G1 — São Paulo


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