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James Webb captura ponto de interrogação 'escondido' em registro de um par de estrelas jovens

 Astros são estudados desde a década de 50 e ficam na constelação Vela, mas o sinal ainda não tinha sido descoberto.


No final de julho, o supertelescópio espacial internacional James Webb capturou detalhes em alta resolução de um par de estrelas jovens em formação no chamado espaço profundo.

O que os astrônomos não esperavam encontrar na imagem era um registro "escondido" de um pequeno ponto de interrogação (veja acima), que foi descoberto recentemente depois de um olhar mais atento para a região.

❓Mas o que é essa formação curiosa? Localizado no canto inferior ao centro da foto, o sinal pode parecer esquisito, mas mostra na verdade algo bem comum no nosso Universo: duas galáxias em um processo de fusão.

"Provavelmente é uma galáxia distante ou galáxias potencialmente interativas (suas interações podem ter causado a forma distorcida do ponto de interrogação)”, disseram representantes do instituto STScI, que opera o Webb, ao site "Space.com".

Uma das principais dicas apontadas pelos astrônomos para isso é a cor do ponto de interrogação, já que sua tonalidade mais avermelhada indica que o objeto está bastante afastado e lembra outras galáxias do espaço profundo detectadas no último ano pelas câmeras do supertelescópio.

De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA na sigla em inglês), a dupla de estrelas onde o ponto de interrogação foi encontrado tem sido estudada por diversos telescópios tanto na Terra quanto no espaço desde a década de 50. Apesar disso, este é o registro mais detalhado já feito delas.


🌟 Os astros, conhecidos como Herbig-Haro 46/47, estão na constelação Vela, a cerca de 1.470 anos-luz de distância da Terra.

🌠 As estrelas ficam no centro dos raios rosa-alaranjados, em um núcleo branco e laranja visível na imagem.

🌌 Elas estão profundamente inseridas em um disco de gás e poeira que alimenta seu crescimento e a formação de massa.


O objetivo dos pesquisadores é utilizar a capacidade de registros do James Webb para entender melhor as atividades passadas e presentes das estrelas e analisar a nebulosa em torno delas. Com isso, os especialistas poderão obter novos detalhes sobre como as estrelas se formam.





Por Roberto Peixoto, g1

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