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Polícias de Nova York e Boston se juntam a busca por assassino que matou 16 no Maine

 Ataque aconteceu na noite desta quarta-feira (25) em Lewiston, no estado do Maine. Criminoso é considerado armado e perigoso.

Unidades das polícias das cidades de Nova York e Boston se juntaram à polícia de Lewiston, nos Estados Unidos, para auxiliar na busca do homem de 40 anos que matou 16 pessoas em ataques a um bar e a uma pista de boliche na noite desta quarta-feira (25).

Essa é a primeira mobilização de policiais fora do estado de Maine, onde ocorreu o ataque. O local do assassinato fica a cerca de 200 km de distância de Boston e quase 500 km de Nova York.

O número de vítimas ainda pode mudar. A rede de TV norte-americana NBC disse, inicialmente, que 22 pessoas haviam morrido. Depois, passou a informar que eram de 16 a 20. As autoridades ainda não divulgaram um balanço oficial.

O homem está armado e é considerado perigoso. Estabelecimentos comerciais e empresas foram orientados a fecharem as portas e as aulas foram suspensas na rede pública da cidade.

"Por favor, fiquem dentro de suas casas com as portas trancadas", pediu a polícia do Maine aos moradores da região.

Até o momento, a polícia encontrou um carro branco, que acredita ter sido utilizado pelo assassino, no distrito de Lisbon, a 11 km de distância de Lewiston.


Ataques foram em bar e pista de boliche


De acordo com o polícia, o atirador abriu fogo contra as vítimas em uma pista de boliche e em um bar. Os dois locais ficam a cerca de 6,5 km de distância um do outro.

As autoridades ainda não divulgaram oficialmente o número de vítimas nem onde elas foram atingidas.

A polícia disse que o tiroteio começou pouco antes das 19h no horário local (20h no horário de Brasília).


'Corri para onde organiza os pinos e escalei a máquina'

Uma testemunha ouvida pela agência de notícias Associated Press disse que estava calçando os tênis para jogar boliche quando ouviu cerca de 10 tiros, mas pensou se tratar de um balão.

“Eu estava de costas para a porta. E, assim que ouvi, me virei e vi que não era um balão", disse o homem que se apresentou como Brandon. "Eu corri pela pista e fui para onde organiza os pinos. Escalei a máquina e fiquei lá por cerca de 10 minutos, até os policiais chegarem".

Ele disse que tinha acabado de entrar no local e que por conta da correria passou cerca de 5 horas descalço.

O massacre pode se tornar o sexto mais mortal da história dos EUA, caso o número de 22 mortes seja confirmado, segundo levantamento do instituto Gun Violence Archive. O ataque mais violento aconteceu em Las Vegas, em 2017, quando 58 pessoas foram assassinadas e 441 ficaram feridas.

Desde o início de 2023, 565 tiroteios em massa foram registrados no país, provocando a morte de 595 pessoas. No mesmo período do ano passado, foram registradas 559 ocorrências com 545 mortes.

O presidente Joe Biden foi informado e continuará recebendo atualizações, disse uma autoridade dos EUA em Washington.

O presidente conversou por telefone individualmente com a governadora do Maine, Janet Mills, os senadores Angus King e Susan Collins e o congressista Jared Golden sobre o tiroteio em Lewiston e ofereceu total apoio federal após o ataque, disse a Casa Branca.


Maine não exige autorização para porte de armas

Com cerca de 38 mil habitantes, Lewiston faz parte do condado de Androscoggin e fica a cerca de 56 km ao norte da maior cidade do estado, Portland.

Maine tem baixos índices de criminalidade. Durante todo o ano de 2022, 29 homicídios foram registrados em todo o estado.

O estado não exige autorização para porte de armas, e tem uma cultura de longa data de posse de armas que está ligada às suas tradições de caça e tiro esportivo.











Por g1

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