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Greve em SP não é por salário, mas contra privatizações

 Movimento paralisou linhas do Metrô de SP e da CPTM. Grevistas são contra privatizar Sabesp e linhas do transporte público; governo diz que greve é ilegal e que dará continuidade a privatizações.

A greve que paralisou linhas do Metrô de SP e da CPTM nesta terça-feira (28) é diferente de outras iniciadas por funcionários públicos do transporte por não se limitar à questão salarial ou por benefícios trabalhistas.

⚠️ O ato é uma manifestação contra a privatização dos serviços de transporte e da Sabesp, empresa responsável pelos serviços de fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto do estado de São Paulo.

📣 Os sindicatos alegam que a greve é um movimento político-trabalhista, pois, segundo eles, a privatização dos serviços causará perdas de emprego. Para o governo, trata-se de uma manifestação exclusivamente política contra a atual gestão.

📝 O processo de privatização mais avançado atualmente é o da Sabesp, que já está tramitando na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e pode ir para votação no plenário nesta terça ou na próxima semana.

🚇 No caso da ampliação das concessões de linhas de Metrô e trem da CPTM à iniciativa privada, ainda estão sendo feitos estudos.

🔎 Duas das cinco linhas do Metrô, a 4-Amarela e a 5-Lilás, já funcionam hoje sob regime de concessão. O governo quer privatizar a operação das demais linhas: 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. Na CPTM, de sete linhas, também são duas privatizadas atualmente, a 9-Esmeralda e a 8-Diamante.


O que dizem os sindicatos

📝 Um documento assinado por dezenas de sindicatos e movimentos sociais no último dia 24, encaminhado ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e ao prefeito da cidade de SP, Ricardo Nunes (MDB), afirma que o ato "contra a tentativa de privatização da Sabesp, Metrô e CPTM" representa "pautas legítimas e de interesse do povo paulista".

🗳️ O Sindicato dos Metroviários pede que seja feito um plebiscito oficial sobre a privatização dos serviços públicos. Também sugere que seja suspensa a tramitação do projeto de lei sobre a Sabesp para que haja um debate público.

"Nós fizemos um plebiscito popular que deu mais de 90% da opinião das pessoas contra a privatização dos serviços essenciais. Então, como mínimo, o governo tinha que chamar um plebiscito oficial para ouvir a opinião da população", disse a presidente do Sindicato dos metroviários, Camila Lisboa.


O que diz o governo de SP

🗣️ A privatização da Sabesp, uma das maiores empresas de saneamento do mundo, foi uma promessa de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

🗨️ Nesta manhã, Freitas disse que a greve é "ilegal e abusiva", chamou- a de ato "político e desarrazoado", afirmou que os estudo de privatização não vão parar e que a privatização da Sabesp vai ocorrer no próximo ano.
"Nós vamos continuar tocando porque nós dissemos que faríamos isso. E a operação da Sabesp vai acontecer ano que vem, podem ter certeza disso, e vai ser um grande sucesso", disse o governador.
Rodízio e Zona Azul

🚗 Por conta da greve, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito e a Companhia de Engenharia de Tráfego suspenderam o rodízio municipal de veículos na cidade durante toda esta terça-feira.

🚫 Continuam valendo normalmente as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF); e as proibições de circulação de veículos nas faixas e corredores de ônibus, conforme a sinalização. As vagas rotativas de Zona Azul também permanecem funcionando normalmente.












Por g1

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