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RJ tem bairro alagado e moradores ilhados após temporal que matou 11

 11 pessoas morreram na Região Metropolitana do Rio após os temporais do fim de semana. Em Duque de Caxias, moradores caminhavam com o nível de água na altura do peito e pediam ajuda em cima do telhado.

Moradores do bairro Amapá, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foram flagrados caminhando por ruas alagadas na manhã desta segunda-feira (15). Algumas pessoas estavam com o nível de água na altura do peito. Outros subiram nos telhados das casas e acenavam para os helicópteros, pedindo ajuda.

Desde domingo, cidades da Região Metropolitana do Rio sofrem o efeito de fortes chuvas, que provocaram a morte de 11 pessoas. Até a manhã desta segunda-feira, uma mulher seguia desaparecida. As mortes foram causadas por afogamento, descarga elétrica e soterramento. Há possibilidade de mais chuva nesta tarde.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, chegou a decretar situação de emergência na capital. O temporal alagou vias e afetou a operação de linhas de ônibus e do metrô no Grande Rio no domingo. O Hospital Ronaldo Gazolla, na capital, teve o subsolo inundado e ficou sem energia. Alguns concursos e provas marcados para este domingo foram cancelados.


Rio transbordou em Duque de Caxias

Quem vive na região alagada de Duque de Caxias conta que o lugar não estava tomado pela água até a manhã de domingo. No entanto, depois das 13h, a água do Rio Capivari começou a transbordar, tomar as ruas e invadir as casas.

De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente, órgão responsável pela gestão de recursos hídricos, devido ao aumento do nível do rio, a água passou por cima das comportas. "Dada a situação da cheia do Rio Iguaçu, as bombas do Canal do Outeiro não dão vazão suficiente da água, uma vez que a mesma é escoada para o mar, que também se encontra em nível alto", diz a nota.

Thiago Pampolha, governador em exercício do RJ, disse em entrevista do Bom Dia Rio que apenas 2 das 5 bombas da Região Metropolitana que deveriam fazer a drenagem em caso de inundação funcionam atualmente.

“Essas bombas são muito antigas, elas foram inauguradas, salvo engano, em 2009 ou 2010, e elas todas estão em situações de muita fragilidade, elas são antigas, e nós estamos trabalhando apenas com 2 bombas.”

Pampolha citou ainda que a região também sofre com a ocupação irregular.

"Ali é uma área de grande piscinão para fazer com que grande volume de água seja comportado e dê tempo para fazer o escoamento e a população sair. Esses piscinões foram ocupados. Moradores se instalaram ali. É preciso um controle habitacional e que moradores não construam em locais irregulares. Há necessidade de investimento do governo do estado. O governo federal se mostrou sensível em ajudar."









PO g1 Globo

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