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Com risco de seca severa, Companhia de Águas e Esgoto de RO faz obras de expansão em reservatórios de água

Até 2025, diversos municípios de Rondônia podem enfrentar problemas no fornecimento de água, devido ao fenômeno El Niño, que pode levar os reservatórios de água a um estado crítico.


Como medida preventiva, a Companhia de Águas e Esgotos (Caerd) deu início a obras de expansão nas estações de água do estado.


Segundo o secretário da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp) de Rondônia, Elias Rezende, serão investidos R$ 130 milhões em obras de melhoria, como parte de um projeto que inclui:


Ampliações da captação de água em estações de tratamento na capital e no interior;

Expansão da rede de distribuição em mais de 36 cidades.

Aumento da vazão

Em Porto Velho, as obras devem aumentar a capacidade de vazão da estação e alcançar cerca de 500 quilômetros de rede de água tratada, que deve atender 61 bairros.


"Atualmente, a estação produz 600 litros por segundo. Já a capacidade dessa outra estação será de 1000 litros por segundo. Ao final desta obra, a estação terá a capacidade de vazão de 1.600 litros por segundo", explica Elias.


A água tratada na estação deve ser direcionada para os reservatórios que estão prontos e para os que estão sendo construídos em áreas específicas da cidade, de acordo com o secretário.

Já no interior do estado, as estações de Jaru e União Bandeirantes aumentarão sua produção de água para 60 litros por segundo. Além disso, em Ji-Paraná, a estação também será ampliada para 120 litros por segundo.



Seca severa

O Monitor de Secas, desenvolvido pela Agência Nacional de Águas (ANA), revelou um cenário preocupante em relação às condições de seca para Rondônia ao longo de 2024. A situação indica uma escassez maior de água tanto em municípios rondonienses, quanto no estado do Mato Grosso.

Segundo a ANA, entre novembro e dezembro do ano passado, foram identificadas áreas com seca grave e extrema nos rios rondonienses, principalmente no sul de Rondônia e no oeste do Mato Grosso.

 De acordo com a análise do Comitê de Crise Hídrica de Rondônia, os rios do estado vão atingir, no máximo, 60% de suas capacidades totais durante o período chuvoso. Mesmo com essas chuvas decorrentes do 'inverno amazônico' amenizando a situação, o problema não será resolvido.



Isso porque, segundo o Comitê, os efeitos do “El Niño” duram aproximadamente três anos, ou seja, seus reflexos serão sentidos até meados de 2025.

Fonte - Redação com informações do g1 ro

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