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Justiça bloqueia R$ 51 milhões de grupo que falsificava documentos para ‘esquentar’ madeira ilegal retirada de Terra Indígena

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nos municípios de Alta Floresta do Oeste e Porto Velho, 

 Esquema começou a ser investigado depois de uma denúncia anônima feita em 2019. Um veículo e uma arma de fogo foram apreendidas pela Polícia Federal durante a operação Limítrofe.

A Polícia Federal (PF) realizou uma operação, nesta terça-feira (12), contra um grupo suspeito de falsificar documentos para “esquentar” madeira retirada ilegalmente da Terra Ingígena (TI) Kaxarari em Rondônia. A operação Limítrofe resultou no bloqueio de um valor superior a R$ 51 milhões.


Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nos municípios de Alta Floresta do Oeste e Porto Velho, além dos distritos de Vista Alegre do Abunã, Nova Califórnia e Extrema. Um veículo e uma arma de fogo foram apreendidas pelos policiais durante a ação.


Segundo a PF, o esquema começou a ser investigado depois de uma denúncia anônima feita em 2019, que apontou a exploração ilegal de madeira na Terra Indígena Kaxarari, inclusive com a conivência de lideranças indígenas que vivem no local.

Durante as investigações, a PF percebeu que o grupo falsificava autorizações de extração de madeira, beneficiando pessoas físicas e jurídicas. Esse documento apontava o local de onde a madeira era retirada, mas durante perícia no perímetro indicado, a PF descobriu que não havia indícios da extração.


Ainda de acordo com a PF, o grupo falsificava os documentos para dar aparência de legalidade à madeira que na verdade era retirada de um local proibido: a Terra Indígena Kaxarari.

Fonte - G1/RO


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