Últimas

6/recent/ticker-posts

Header Ads Widget


 

Venezuelanos são resgatados de trabalho análogo à escravidão dentro de Terra Indígena em RO

Obra fica em uma área de difícil acesso, às margens de um rio, e só pode ser alcançada por avião ou barco. Trabalhadores não tinham vínculo formal com a empresa responsável pela obra e viviam em condições precárias.



Dois trabalhadores venezuelanos foram resgatados de condições análogas à escravidão, na segunda-feira (15), por auditores-fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego em uma obra pública localizada na aldeia indígena Ricardo Franco, localizada na Terra Indígena Rio Guaporé, em Guajará-Mirim (RO).


Durante a fiscalização, os auditores encontraram os trabalhadores dormindo dentro da própria obra, em um cômodo deteriorado. O espaço era pequeno e eles usavam colchões sobre carteiras escolares como cama. O banheiro estava quebrado e havia até morcegos no local.


Os trabalhadores não tinham vínculo formal com a empresa responsável pela obra, que alegou ter deixado a responsabilidade com uma pessoa física — o que vai contra o contrato, que proíbe subcontratações. Na prática, os dois estavam abandonados, sem salário e sem qualquer suporte.


A obra fica em uma área de difícil acesso, às margens de um rio, e só pode ser alcançada por avião ou barco, este último com viagem de até quatro dias. Sem dinheiro e sem transporte, os trabalhadores não conseguiam sair do local. Tentativas de contato com o responsável pela obra eram ignoradas, e o trabalho seguia lentamente por falta de materiais.


Após o resgate, os trabalhadores receberam R$ 33,2 mil em verbas rescisórias e foram encaminhados para a rede de proteção social. Eles também terão acesso ao seguro-desemprego e foram orientados para obter residência permanente no Brasil.


A operação contou com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Defensoria Pública da União (DPU) e da Polícia Federal (PF).

Como denunciar?

Existe um canal específico para denúncias de trabalho análogo à escravidão: é o Sistema Ipê, disponível pela internet. O denunciante não precisa se identificar, basta acessar o sistema e inserir o maior número possível de informações.


A ideia é que a fiscalização possa, a partir das informações do denunciante, analisar se o caso de fato configura trabalho análogo à escravidão e realizar as verificações no local.

 Também há como realizar a denúncia pelo Disque 100, que funciona 24 horas por dia. O serviço também está disponível por WhatsApp, Telegram e videochamada em Libras, garantindo acessibilidade para todos.


Vem ai dia 21 de setembro no Clube Beira Rio em Alta Floresta.


Venda de ingressos falar com o Flavio 99235-8211, ou com a Sonia 99360-3616.


Redação de matérias A.J.A. Marketing direto. 

Postar um comentário

0 Comentários