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Mais de 50 alunos passam mal durante surto de diarreia em escola de RO

Estudantes apresentaram dores abdominais e diarreia após comerem do almoço. Caso ocorreu na escola estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Alta Floresta do Oeste.


Mais de 50 alunos e servidores da escola estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira (JK), em Alta Floresta do Oeste (RO), município da Zona da Mata, passaram mal após comerem o almoço servido na instituição de ensino.

Com o surto de diarreia, o diretor da escola Everson de Oliveira informou que as aulas seguem suspensas até a próxima terça-feira (19). Disse ainda que uma equipe da vigilância sanitária investiga o caso.

De acordo com a enfermeira Patricia Possa, que estava de plantão no Hospital Municipal Vanessa e Vânia Fuzari, eles procuraram atendimento na última sexta-feira (15) e sábado (16) reclamando de dores abdominais e diarreia.

Kéthulyn Miuki Custódio da Mata, de 15 anos, é aluna do 1° ano do ensino médio. Ela conta que almoçou na escola por volta das 12h20, sendo que o cardápio servido foi arroz, feijão, farofa, salada e carne cozida com mandioca.

"No almoço quase todo mundo percebeu que a farofa estava estranha. Nela tinha carne de frango e de porco. Achamos que essa farofa possa ter provocado o mal-estar", relatou a adolescente.

Miuki disse que começou a passar mal por volta das 16h. Nesse dia, alguns alunos do JK foram para um congresso em Rolim de Moura (RO) e no caminho passaram mal.

"Tinham seis alunos do JK comigo que também estavam passando mal, com ânsia de vômito, diarreia forte e febre. Nós compramos remédio e começamos a tomar. Quando entrei no grupo do WhatsApp da minha sala, todo mundo estava passando mal e indo ao hospital. Eu fui atendida no hospital de Rolim mesmo", contou a aluna.

Segundo a enfermeira do hospital de Alta Floresta, Patricia Possa, os alunos foram atendidos a nível ambulatorial, mas nenhum precisou ficar internado.

Para ajudar na investigação do que possa ter causado o surto de diarreia, amostras laboratórias foram coletadas de alguns alunos e encaminhadas ao Laboratório Central (Lacen), em Porto Velho.

"Sabemos que houve um surto de diarreia. Agora precisamos descobrir o que causou, se foram fungos, bactérias e onde está a fonte de contaminação. Por isso é necessário fazer uma investigação. Acreditamos que o problema possa estar relacionado a alimentação", disse Patricia.

O diretor da escola afirmou que alguns servidores também passaram mal, ele inclusive foi uma dessas pessoas. Para garantir que o problema não se agrave, a direção escolar resolveu suspender as alunas na segunda e terça-feira.

"A escola está aberta e, desde sábado, representantes da vigilância sanitária, vigilância em saúde e da regional de saúde de Rolim de Moura estão trabalhando na investigação do que possa ter causado esse surto. Amostras dos alimentos foram colhidos e exames serão feitos. Logo que tivermos o resultado, divulgaremos", disse Everson.

Sobre a comida servida na instituição, o diretor pontuou que a escola não serve carne de porco aos alunos. "Nós temos alunos adventistas que não podem comer carne de porco. Em nenhum momento foi licitado para comprar carne de porco. Nós temos como comprovar isso com documentos e com notas fiscais", acrescentou.

No último sábado, o conselho escolar da escola JK emitiu uma nota de esclarecimento lamentando o ocorrido. Pais de alunos também se manifestaram nas redes sociais e aguardam uma resposta do que possa ter causado o surto nos filhos.

A escola atende 201 alunos matriculados nos 1º, 2° e 3º ano do ensino médio em período integral, sendo das 7h30 as 17h.

Fonte G1/RO.

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