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PF cumpre mandados em RO e MT contra grupo que comercializava ouro extraído de garimpos clandestinos

 Do total, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Porto Velho, Ariquemes (RO), Cuiabá, Juína (MT), Várzea Grande (MT) e Poconé (MT).



Uma organização criminosa, voltada para o comércio de ouro extraído ilegalmente de garimpos clandestinos em Rondônia, foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (27).

Ao todo, a polícia cumpriu 14 medidas cautelares, sendo sete mandados de busca e apreensão em Porto Velho, Ariquemes (RO), Cuiabá, Juína (MT), Várzea Grande (MT) e Poconé (MT).

Outras medidas cautelares foram cumpridas, com o objetivo de que os “investigados assumam o compromisso legal, sob pena de prisão, de proibição de manter contato com outros investigados e obrigação de comunicar ao Juízo eventual mudança de endereço e comparecimento a todos os atos do inquérito policial e da ação penal”.

Durante a ação foram apreendidos 19 veículos, joias e quatro armas de fogo. Também foi determinado pela Justiça o sequestro de mais de R$ 900 mil em contas bancárias, aplicações financeiras e investimentos em ações.

Operação Febre do Ouro em Rondônia — Foto: Divulgação/PF
Operação Febre do Ouro em Rondônia — Foto: Divulgação/PF

Investigações

De acordo com a PF, as investigações começaram em 2020, com a prisão em flagrante de um homem em Ji-Paraná (RO). Na ação, a polícia encontrou, no interior do veículo, ouro sem qualquer documentação que comprovasse sua origem. Segundo a perícia, o ouro apreendido foi avaliado em R$ 560 mil.

Com os avanços das investigações e com a implementação de diversas técnicas investigativas especiais, a PF conseguiu “constatar a presença de uma organização criminosa com estrutura e divisão de tarefas”.

Operação Febre do Ouro em Rondônia — Foto:  Divulgação
Operação Febre do Ouro em Rondônia — Foto: Divulgação

Foi possível verificar que o ouro extraído ilegalmente era declarado à ANM (Agência Nacional de Mineração) como se fosse proveniente de área permitida.

Segundo a PF, após declarar o metal, a organização criminosa praticava diversas operações financeiras, inclusive em contas bancárias de terceiros, “para dificultar o rastreamento dos valores, fatos que configuram, em tese, os crimes de usurpação de patrimônio da União, lavagem de capitais e organização criminosa, cujas penas somadas podem ultrapassar 23 anos”.

Febre de Ouro

A Polícia Federal explicou que o nome da operação, denominada: ‘Febre de Ouro’, “refere-se ao período histórico em busca deste minério visando fortuna”.

Fonte: G1.Rondonia

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