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'Quando vimos, foi rápido, a ponte foi se quebrando', diz homem que viu ponte desabar no AM

 PRF diz que ponte estava liberada apenas para veículos leves desde a segunda-feira (26) por más condições da estrutura.


Um motorista que presenciou o desabamento de uma ponte na BR-319, no interior do Amazonas, afirmou que um grupo de caminhoneiros estava bloqueando o tráfego de veículos no momento do acidente, nesta quarta-feira (28). As autoridades confirmaram três mortes, 14 feridos e entre 8 e 15 desaparecidos.

Os veículos tentavam fazer a travessia da ponte Curuçá, no município de Careiro – a 102 km de Manaus – quando a estrutura desabou, por volta das 8h.

Em entrevista à Rede Amazônica, o motorista Ricardo Sobreiro descreveu os momentos que antecederam o desabamento da ponte.

"Estávamos aguardando a estrada ser liberada, pois tinha um grupo de caminhoneiros bloqueando a entrada. Eu saí do veículo e fui verificar se tinha espaço para gente passar, e não tinha, eles não queriam liberar. E eles falaram que não ia deixar ninguém passar. Aí, quando vimos, foi rápido, a ponte foi se quebrando", explicou o motorista.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que, por orientação do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), havia interditado parcialmente a ponte, na segunda-feira (26), por causa de más condições na estrutura. Desde então, somente veículos leves podiam circular.

O trecho é de responsabilidade do governo federal. Em nota, o Dnit disse que já está no local e que a BR-319/AM foi interditada próximo ao município de Careiro da Várzea.

Após o acidente, Ricardo Sobreiro foi encaminhado ao Hospital 28 de Agosto, em Manaus, onde recebeu atendimento médico. Ele recebeu alta ainda na manhã desta quarta-feira. Segundo a Secretaria de Saúde de Estado (SES), 14 vítimas já foram ou estão sendo atendidas em unidades hospitalares da capital.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Secretaria de Estado de Saúde (SES) foram deslocadas, com mergulhadores e ambulâncias, para o local do acidente.

Por g1 AM

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