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Ataque aéreo a escola no norte da Etiópia deixa mais de 50 mortos, dizem ONGs

 Bombardeio ocorreu no Tigré, região separatista atualmente em forte conflito com governo etíope. Segundo organizações que atuam na área, escola atingida servia de abrigo a deslocados.

Mais de 50 pessoas morreram por conta de uma ataque aéreo da Etiópia a uma escola na região do Tigré, no norte do país, controlada por separatistas.

A informação é de agências humanitárias e Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam na região. Segundo as ONGs, a escola atingida estava servindo de abrigo para pessoas deslocadas por conta do conflito da região.

O porta-voz do governo etíope Legesse Tulu, o porta-voz militar Coronel Getnet Adane e o porta-voz do primeiro-ministro Billene Seyoum não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre o incidente.

Sobreviventes do ataque disseram a trabalhadores humanitários depois de fugir para a cidade de Shire, a cerca de 25 quilômetros de distância, que pelo menos 50 pessoas foram mortas e mais de 70 ficaram feridas, disse um trabalhador humanitário em Shire à Reuters.

O escritório de relações externas do governo regional de Tigray disse em comunicado que 65 pessoas morreram e 70 ficaram feridas no ataque.

Conflito

O conflito no Tigré começou em novembro de 2020, quando o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed Ali, enviou o Exército para expulsar o governo regional, que refutava sua autoridade há meses e havia atacado bases militares na região.

Desde então, os atritos se espalharam para as regiões vizinhas de Afar e Amhara e, em novembro do ano passado, o TPLF marchou em direção a Adis Abeba, mas foi repelido por uma ofensiva do governo.

Em março deste ano, o governo declarou trégua humanitária, tendo em vista os graves impactos do conflito no Tigré. De acordo com a ONU, por exemplo, quase 90% das pessoas na região norte da Etiópia precisam de ajuda: segundo a entidade, as taxas de desnutrição "dispararam" e a situação vai piorar até a colheita de outubro.

Por g1

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