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Homem acusado tentar matar esposa e estuprar enteada vai a júri popular em Porto Velho

 Homem teria abusado da menina por cerca de três anos. Ele teria tentado matar a esposa porque ela tentou defender a filha.

Um homem acusado de estuprar a enteada por cerca de três anos será levado à Júri Popular em Porto Velho. Ele também deve responder por tentativa de feminicídio contra a menina, que na época tinha 12 anos, além da violência contra a mãe dela que tentou proteger a filha dos abusos.


O réu está preso desde março de 2022, quando ocorreram as tentativas de feminicídio. De acordo com o processo, a esposa dele saiu de casa para cozinhar no vizinho porque o gás tinha acabado e quando retornou encontrou o suspeito no quarto com a menina que aparentava estar assustada e com os olhos vermelhos de chorar.

O irmão da vítima, que tinha apenas 10 anos na época, foi quem presenciou a cena e pediu ajuda da mãe.

"[O réu] pediu para mim não falar nada pra ninguém, se não ele ia me matar e matar minha mãe também", contou ele em juízo.
Durante as investigações, foi descoberto que os abusos aconteciam desde que a menina tinha nove anos. Inclusive, conforme depoimento da vítima à Justiça, o réu já tinha sido preso pelo crime.

Tentativas de feminicídios
O homem tentou matar a esposa depois que ela lhe deu um soco no rosto, tentando proteger a filha. Ele deu facadas em seu corpo na frente dos dois filhos da mulher, de 12 e 10 anos.

A menina, ao ver a cena, tentou proteger a mãe pulando em cima do suspeito e também foi atacada. Ela ficou com a faca cravada no joelho.

"Eu não vou deixar ele matar a senhora", teria dito ela à mãe.

As agressões só pararam porque os vizinhos ouviram os pedidos de socorro e impediram o suspeito. Ele foi preso em flagrante, teve a prisão convertida em preventiva no dia seguinte e desde então aguarda o julgamento.

Julgamento
O réu será julgado por duas tentativas homícidio e estupro, mais agravantes por violência doméstica, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa das vítimas. A data do julgamento ainda não foi marcada.

Fonte - G1/RO

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