Ederson Rafael Altíssimo
Na região mais atigida pela tragédia, mais de 200 mil pessoas foram levadas para abrigos e milhares de residências ainda permanecem sem energia elétrica e sem água. Nas demais regiões do país, o fornecimento de necessidades básicas está comprometido.
Num pronunciamento à nação neste domingo, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, disse que estava confiante que o país iria derrotar a calamidade.
"Esta é a maior crise que enfrentamos em nossa história de 65 anos desde o pós-guerra", disse ele.
Kan disse ainda que havia um risco de grandes apagões por causa da falta de fornecimento de energia elétrica. Já o porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, informou que as autoridades estavam tentando conter o superaquecimento de dois dos seis reatores da usina de Fukushima. Neste sábado, funcionários da usina estabeleceram um perímetro de evacuação, que chega a um raio de 12 milhas, o dobro do tamanho inicial, e também estão se preparando para estocar iodo, como precaução para tratamento anti-radiação.
A Agência Meteorológica do Japão informou neste domingo que a magnitude do sismo foi de 9,0, enquanto o Serviço Geológico dos Estados Unidos indica um tremor de 8,9.
Segundo a rede de televisão japonesa NHK, 10 mil pessoas ainda estão desaparecidas na cidade de Minamisanriku, também na província de Miyagi, no nordeste do Japão. Isto representa mais da metade da população local, calculada em 17 mil pessoas. A cidade foi muito atingida pela tsunami e ficou coberta de lama. A catástrofe deixou ainda cerca de 948 feridos ( Veja outras imagens dos resgates).
Todos os recursos disponíveis do Exército do Japão se mobilizaram para auxiliar nos trabalhos de resgate, especialmente nas províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, as mais atingidas. No entanto, as equipes de resgate têm dificuldade de chegar às zonas mais afetadas, onde o alerta de tsunami ainda está em vigor.
Além das mortes e estragos, o tremor de magnitude 8,9 seguido de tsunami causou ainda um vazamento de material radioativo na usina de Fukushima Daiichi Nº1, que obrigou o governo a declarar estado de emergência e ordenar a retirada de ao menos 45 mil moradores num raio de 10 km em torno do complexo nuclear. Na manhã deste sábado, uma explosão na usina Fukushima 1 aumentou as preocupações. O porta-voz do governo japonês não soube informar as causas da explosão, mas afirmou que não o reator não foi atingido. Kan declarou ainda estado de emergência em outra usina, Fukushima Nº 2, e ordenou a retirada de moradores num raio de 3 Km da instalação.
Segundo o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, o vazamento foi de "quantidades mínimas de radiação", que não representam risco para a saúde. Mas autoridades nucleares do país ouvidas pela agência de notícias Jiji afirmaram que há alta possibilidade de uma fusão do núcleo do reator número 1 da usina Daiichi, em Fukushima.
No total, cinco reatores nas duas usinas já foram desligados e permanecem em situação emergencial. As duas usinas ficam a cerca de 250 km ao norte de Tóquio.
Este é o maior tremor já registrado na história do país, que mantém dados sobre sismos há 140 anos.
De acordo com o embaixador do Brasil no Japão, Marcos Galvão, não há registro de brasileiros mortos ou feridos na tragédia. Segundo ele, há 254 mil brasileiros no país, a maioria em Tóquio.
Num pronunciamento à nação neste domingo, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, disse que estava confiante que o país iria derrotar a calamidade.
"Esta é a maior crise que enfrentamos em nossa história de 65 anos desde o pós-guerra", disse ele.
Kan disse ainda que havia um risco de grandes apagões por causa da falta de fornecimento de energia elétrica. Já o porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, informou que as autoridades estavam tentando conter o superaquecimento de dois dos seis reatores da usina de Fukushima. Neste sábado, funcionários da usina estabeleceram um perímetro de evacuação, que chega a um raio de 12 milhas, o dobro do tamanho inicial, e também estão se preparando para estocar iodo, como precaução para tratamento anti-radiação.
A Agência Meteorológica do Japão informou neste domingo que a magnitude do sismo foi de 9,0, enquanto o Serviço Geológico dos Estados Unidos indica um tremor de 8,9.
Segundo a rede de televisão japonesa NHK, 10 mil pessoas ainda estão desaparecidas na cidade de Minamisanriku, também na província de Miyagi, no nordeste do Japão. Isto representa mais da metade da população local, calculada em 17 mil pessoas. A cidade foi muito atingida pela tsunami e ficou coberta de lama. A catástrofe deixou ainda cerca de 948 feridos ( Veja outras imagens dos resgates).
Todos os recursos disponíveis do Exército do Japão se mobilizaram para auxiliar nos trabalhos de resgate, especialmente nas províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, as mais atingidas. No entanto, as equipes de resgate têm dificuldade de chegar às zonas mais afetadas, onde o alerta de tsunami ainda está em vigor.
Além das mortes e estragos, o tremor de magnitude 8,9 seguido de tsunami causou ainda um vazamento de material radioativo na usina de Fukushima Daiichi Nº1, que obrigou o governo a declarar estado de emergência e ordenar a retirada de ao menos 45 mil moradores num raio de 10 km em torno do complexo nuclear. Na manhã deste sábado, uma explosão na usina Fukushima 1 aumentou as preocupações. O porta-voz do governo japonês não soube informar as causas da explosão, mas afirmou que não o reator não foi atingido. Kan declarou ainda estado de emergência em outra usina, Fukushima Nº 2, e ordenou a retirada de moradores num raio de 3 Km da instalação.
Segundo o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, o vazamento foi de "quantidades mínimas de radiação", que não representam risco para a saúde. Mas autoridades nucleares do país ouvidas pela agência de notícias Jiji afirmaram que há alta possibilidade de uma fusão do núcleo do reator número 1 da usina Daiichi, em Fukushima.
No total, cinco reatores nas duas usinas já foram desligados e permanecem em situação emergencial. As duas usinas ficam a cerca de 250 km ao norte de Tóquio.
Este é o maior tremor já registrado na história do país, que mantém dados sobre sismos há 140 anos.
De acordo com o embaixador do Brasil no Japão, Marcos Galvão, não há registro de brasileiros mortos ou feridos na tragédia. Segundo ele, há 254 mil brasileiros no país, a maioria em Tóquio.
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