A operadora da central, Tepco (Tokyo Electric Power Company), tinha revelado que a água da piscina - onde estão as barras de combustível usado - do reactor 2 estava contaminada com uma radiação superior a mil milisieverts por hora, ou seja, dez milhões de vezes mais elevada do que o normal durante o funcionamento da central nuclear, disse Hidehiko Nishiyama, porta-voz da agência governamental de segurança nuclear, citado pela agência de notícias japonesa Kyodo.
Horas depois, convocou, de urgência, uma conferência de imprensa para admitir que se tinha enganado no número de "dez milhões" de vezes. Não obstante, a concentração superior a mil milisieverts por hora está correcta, garantiu a Tepco. O vice-presidente da empresa, Sakae Muto, explicou que os elementos radioactivos foram confundidos durante a análise às amostras recolhidas, informou a agência de notícias Fiji, citada pela AFP. "Houve uma confusão entre o iodo-134 e o cobalto-56", disse Muto que anunciou novas análises para breve.
"Havia uma suspeição de que a leitura do iodo 134 era demasiado elevada. Por isso estamos a rever os nossos testes", disse o porta-voz da Tepco, Takeo Iwamoto, ao jornal "New York Times". O responsável adiantou que a central vai realizar novamente análises a todas as substâncias detectadas na água detectada no edifício da turbina, adjacente ao reactor 2, e actualizar os dados "o mais depressa possível". "Lamentamos muito o sucedido", acrescentou.
Ainda assim, os elevados níveis de radioactividade levaram a central de Fukushima Daiichi a ser evacuada, novamente.
Hoje em Fukushima Daiichi os funcionários tentavam remover a água altamente radioactiva do interior dos edifícios de alguns dos reactores nucleares danificados pelo sismo e tsunami de 11 de Março.
A Tepco continua a tentar arrefecer os reactores da central. Mas as piscinas com água radioactiva estão a atrasar o progresso dos trabalhos, mesmo os de recuperação dos sistemas eléctricos de Fukushima Daiichi.
Segundo informações recolhidas pela agência Kyodo, os funcionários querem hoje ligar as luzes na sala de controlo do reactor 4, enquanto tentam injectar água doce nos tanques que armazenam as barras de combustível usado nos reactores 1,2,3 e 4. A Tepco vai também tentar introduzir água doce nos reactores 1, 2 e 3 usando sistemas de bombagem eléctricos, em vez dos canhões de água dos bombeiros usados até agora. Os sistemas eléctricos permitem aos funcionários gastarem menos tempo e energia a operar as máquinas no local, reduzindo assim o risco de exposição à radioactividade.
Níveis elevados de radioactividade também foram detectados, ontem, na água do mar perto da central. As concentrações de iodo-131 eram 1850 vezes o limite legal, comparados com os 1250 detectados na sexta-feira, disse ainda a agência de segurança nuclear. Nishiyama disse que não pode negar a possibilidade de materiais radioactivos continuarem a ser despejados no mar, apesar de não estar claro por onde é que estão a escapar. "Os níveis de radiação estão a aumentar e é preciso tomar medidas", disse, citado pelo "New York Times". Mas, por enquanto, não há necessidade para haver preocupações com a saúde, garantiu.
Horas depois, convocou, de urgência, uma conferência de imprensa para admitir que se tinha enganado no número de "dez milhões" de vezes. Não obstante, a concentração superior a mil milisieverts por hora está correcta, garantiu a Tepco. O vice-presidente da empresa, Sakae Muto, explicou que os elementos radioactivos foram confundidos durante a análise às amostras recolhidas, informou a agência de notícias Fiji, citada pela AFP. "Houve uma confusão entre o iodo-134 e o cobalto-56", disse Muto que anunciou novas análises para breve.
"Havia uma suspeição de que a leitura do iodo 134 era demasiado elevada. Por isso estamos a rever os nossos testes", disse o porta-voz da Tepco, Takeo Iwamoto, ao jornal "New York Times". O responsável adiantou que a central vai realizar novamente análises a todas as substâncias detectadas na água detectada no edifício da turbina, adjacente ao reactor 2, e actualizar os dados "o mais depressa possível". "Lamentamos muito o sucedido", acrescentou.
Ainda assim, os elevados níveis de radioactividade levaram a central de Fukushima Daiichi a ser evacuada, novamente.
Hoje em Fukushima Daiichi os funcionários tentavam remover a água altamente radioactiva do interior dos edifícios de alguns dos reactores nucleares danificados pelo sismo e tsunami de 11 de Março.
A Tepco continua a tentar arrefecer os reactores da central. Mas as piscinas com água radioactiva estão a atrasar o progresso dos trabalhos, mesmo os de recuperação dos sistemas eléctricos de Fukushima Daiichi.
Segundo informações recolhidas pela agência Kyodo, os funcionários querem hoje ligar as luzes na sala de controlo do reactor 4, enquanto tentam injectar água doce nos tanques que armazenam as barras de combustível usado nos reactores 1,2,3 e 4. A Tepco vai também tentar introduzir água doce nos reactores 1, 2 e 3 usando sistemas de bombagem eléctricos, em vez dos canhões de água dos bombeiros usados até agora. Os sistemas eléctricos permitem aos funcionários gastarem menos tempo e energia a operar as máquinas no local, reduzindo assim o risco de exposição à radioactividade.
Níveis elevados de radioactividade também foram detectados, ontem, na água do mar perto da central. As concentrações de iodo-131 eram 1850 vezes o limite legal, comparados com os 1250 detectados na sexta-feira, disse ainda a agência de segurança nuclear. Nishiyama disse que não pode negar a possibilidade de materiais radioactivos continuarem a ser despejados no mar, apesar de não estar claro por onde é que estão a escapar. "Os níveis de radiação estão a aumentar e é preciso tomar medidas", disse, citado pelo "New York Times". Mas, por enquanto, não há necessidade para haver preocupações com a saúde, garantiu.
Fonte Público
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