Os Estados Unidos vão começar a utilizar aviões não tripulados Predator em missões armadas na Líbia com o objectivo de vencer a resistência do coronel Muammar Khadafi, informou o secretário da Defesa norte-americano, Robert Gates.
A decisão foi saudada pelo senador republicano do Arizona John McCain, que viajou até Bengasi, o quartel-general das forças rebeldes da Líbia, para reunir com os líderes da oposição a Khadafi e avaliar a situação no terreno.
Segundo o chefe do Pentágono, dois aviões já foram disponibilizados ao comando da Nato que dirige as operações na Líbia, numa “modesta contribuição” americana para a missão. “O Presidente Obama disse claramente que estava disposto a oferecer as nossas capacidades únicas [à operação militar]”, disse Gates.
No entanto, o secretário da Defesa garantiu que a Administração não tinha nenhuma intenção de alargar a sua participação na missão ao ponto de enviar tropas para a Líbia. “Esse cenário não se coloca. É ponto assente”, frisou.
Os Estados Unidos têm recorrido aos seus aviões não tripulados para missões de reconhecimento e bombardeamento no Afeganistão e Paquistão. Este tipo de aeronave, explicou o vice-chefe das Forças Armadas, general James Cartwright, voa a altitudes mais baixas do que os aviões de guerra convencionais, e é por isso “o meio mais adequado para situações urbanas”, por oferecer maior visibilidade e garantir maior precisão na identificação e ataque de potenciais alvos.
Um responsável do Ministério dos Negócios Estrangeiros líbio, Khaled Khaim, lamentou o recurso aos Predator, estimando que as missões não tripuladas resultariam na “morte de muitos civis” mas não teriam qualquer influência no desfecho do conflito. “São os líbios que têm que decidir qual o destino do seu país, e isso não depende do envio de mais armas e mais dinheiro aos rebeldes nem de mais ataques aéreos das forças estrangeiras”, declarou.
Vários analistas consideram que só um maior envolvimento militar norte-americano na missão militar na Líbia permitirá quebrar o impasse: um mês depois da implementação da zona de exclusão aérea aprovada pelas Nações Unidas para prevenir o massacre das forças rebeldes pela Força Aérea ao serviço de Khadafi, a resistência ao ditador líbio tem feito poucos progressos no terreno.
A cidade cercada de Misurata continua a ser o palco dos combates mais violentos. De acordo com os médicos do hospital local, mais de mil pessoas já morreram – ontem confirmaram-se mais sete mortes. Vários jornalistas internacionais denunciaram o uso de bombas de fragmentação pelas tropas fiéis a Khadafi (uma informação desmentida pelo Governo líbio) e a presença de atiradores furtivos um pouco por toda a cidade.
O porta-voz do Governo prometeu o “inferno” em Misurata no caso de tropas estrangeiras se juntarem aos rebeldes. “Transformaremos a cidade numa bola de fogo. Vai ser dez vezes pior do que o Iraque”, antecipou Moussa Ibrahim.
Segundo o chefe do Pentágono, dois aviões já foram disponibilizados ao comando da Nato que dirige as operações na Líbia, numa “modesta contribuição” americana para a missão. “O Presidente Obama disse claramente que estava disposto a oferecer as nossas capacidades únicas [à operação militar]”, disse Gates.
No entanto, o secretário da Defesa garantiu que a Administração não tinha nenhuma intenção de alargar a sua participação na missão ao ponto de enviar tropas para a Líbia. “Esse cenário não se coloca. É ponto assente”, frisou.
Os Estados Unidos têm recorrido aos seus aviões não tripulados para missões de reconhecimento e bombardeamento no Afeganistão e Paquistão. Este tipo de aeronave, explicou o vice-chefe das Forças Armadas, general James Cartwright, voa a altitudes mais baixas do que os aviões de guerra convencionais, e é por isso “o meio mais adequado para situações urbanas”, por oferecer maior visibilidade e garantir maior precisão na identificação e ataque de potenciais alvos.
Um responsável do Ministério dos Negócios Estrangeiros líbio, Khaled Khaim, lamentou o recurso aos Predator, estimando que as missões não tripuladas resultariam na “morte de muitos civis” mas não teriam qualquer influência no desfecho do conflito. “São os líbios que têm que decidir qual o destino do seu país, e isso não depende do envio de mais armas e mais dinheiro aos rebeldes nem de mais ataques aéreos das forças estrangeiras”, declarou.
Vários analistas consideram que só um maior envolvimento militar norte-americano na missão militar na Líbia permitirá quebrar o impasse: um mês depois da implementação da zona de exclusão aérea aprovada pelas Nações Unidas para prevenir o massacre das forças rebeldes pela Força Aérea ao serviço de Khadafi, a resistência ao ditador líbio tem feito poucos progressos no terreno.
A cidade cercada de Misurata continua a ser o palco dos combates mais violentos. De acordo com os médicos do hospital local, mais de mil pessoas já morreram – ontem confirmaram-se mais sete mortes. Vários jornalistas internacionais denunciaram o uso de bombas de fragmentação pelas tropas fiéis a Khadafi (uma informação desmentida pelo Governo líbio) e a presença de atiradores furtivos um pouco por toda a cidade.
O porta-voz do Governo prometeu o “inferno” em Misurata no caso de tropas estrangeiras se juntarem aos rebeldes. “Transformaremos a cidade numa bola de fogo. Vai ser dez vezes pior do que o Iraque”, antecipou Moussa Ibrahim.
Fonte Principal: Público
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