Apesar da suspensão de sua produção e distribuição, determinada pela presidenta Dilma Rousseff (PT), o kit anti-homofobia continua nos planos do Ministério da Educação (MEC). Mas será modificado. Ontem, o ministro Fernando Haddad anunciou que os vídeos, criticados por deputados da bancada religiosa, poderão ser “integralmente refeitos” e passarão pelo crivo de comissões do MEC e da Presidência antes de chegarem às escolas públicas.
Segundo o ministro, Dilma não gostou do conteúdo dos filmes, apesar de ela ter admitido ontem que viu apenas trechos que vazaram na Internet. A presidenta afirmou que o governo não pode fazer “propaganda de opção sexual”. “De nenhuma forma podemos interferir na vida privada das pessoas”, completou.
“A presidenta entendeu que o material não combate a homofobia. Para ela, não foi desenhado de maneira apropriada para promover o combate à violência, à humilhação e à evasão desse público da escola”, frisou Haddad.
Dilma determinou a criação de comissão de avaliação na Secretaria de Comunicação da Presidência, que cuidará de todo material produzido pelos ministérios “que dialoguem com questões relativas a costumes”, como o da Saúde também. O kit polêmico é destinado a jovens maiores de 15 anos do Ensino Médio em seis mil escolas.
A União dos Estudantes Secundaristas (Ubes) apoiou a suspensão do kit. “O vídeo no qual o rapaz é bissexual passa uma mensagem que levaria pessoas que ainda estão decidindo sobre sua sexualidade a adotar o bissexualismo”, disse o presidente da Ubes, Yann Evanovick.
Ocupado na organização do primeiro ‘casamento’ gay coletivo após o reconhecimento da união estável dos homossexuais, Cláudio Nascimento, comemora a decisão de manter o kit. Mas ele torce para que os vídeos não fiquem “higienizados e assépticos”. “Suspendê-lo seria um retrocesso”, ponderou ele, coordenador do programa Rio sem Homofobia.
Segundo o ministro, Dilma não gostou do conteúdo dos filmes, apesar de ela ter admitido ontem que viu apenas trechos que vazaram na Internet. A presidenta afirmou que o governo não pode fazer “propaganda de opção sexual”. “De nenhuma forma podemos interferir na vida privada das pessoas”, completou.
“A presidenta entendeu que o material não combate a homofobia. Para ela, não foi desenhado de maneira apropriada para promover o combate à violência, à humilhação e à evasão desse público da escola”, frisou Haddad.
Dilma determinou a criação de comissão de avaliação na Secretaria de Comunicação da Presidência, que cuidará de todo material produzido pelos ministérios “que dialoguem com questões relativas a costumes”, como o da Saúde também. O kit polêmico é destinado a jovens maiores de 15 anos do Ensino Médio em seis mil escolas.
A União dos Estudantes Secundaristas (Ubes) apoiou a suspensão do kit. “O vídeo no qual o rapaz é bissexual passa uma mensagem que levaria pessoas que ainda estão decidindo sobre sua sexualidade a adotar o bissexualismo”, disse o presidente da Ubes, Yann Evanovick.
Ocupado na organização do primeiro ‘casamento’ gay coletivo após o reconhecimento da união estável dos homossexuais, Cláudio Nascimento, comemora a decisão de manter o kit. Mas ele torce para que os vídeos não fiquem “higienizados e assépticos”. “Suspendê-lo seria um retrocesso”, ponderou ele, coordenador do programa Rio sem Homofobia.
Fonte: odia.terra.com.br
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