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Greve: bancários continua com força em Rondônia no 4º dia

A greve nacional dos bancários continua com força em todo o Estado. Nesta sexta-feira, 21/9, a paralisação atingiu mais duas agências em Vilhena, município onde, até o momento, se apresenta o maior foco de resistência à paralisação. 

Com isso, agora são 87 das 110 agências espalhadas pelo Estado de Rondônia que estão fechadas e os trabalhadores com os braços cruzados. 

De acordo com o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO), essa é a prova de que a greve vai buscar atingir um número recorde de adesões e, com isso, demonstrar a insatisfação geral dos trabalhadores com as propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ofereceu, principalmente, um reajuste de apenas 6% sobre todas as cláusulas financeiras da categoria. 

“Fomos ao município tentar conscientizar aqueles colegas que continuavam trabalhando, mostrando para eles que a participação nesta luta deve ser de todos, pois é com a unidade que fazemos a força do movimento e, consequentemente, forçamos os bancos a buscar, de maneira mais célere, um consenso com o Comando Nacional e, certamente, apresentar uma pauta de proposta mais justa para os trabalhadores”, mencionou José Pinheiro, presidente do SEEB/RO. 

Em Porto Velho todas as agências estão fechadas, tanto as dos bancos públicos (Caixa, Banco do Brasil e Banco da Amazônia) quanto dos bancos privados (Bradesco, Itaú, Santander e HSBC). 

No interior os diretores das Regionais continuam se reunindo com os trabalhadores e ampliando a participação de cada um dos bancários nesta luta. 

“Quanto mais funcionários aderirem à greve, mais forte ela fica e, com isso, a pressão sobre os bancos aumenta e, consequentemente, eles (os bancos) se sentem forçados a voltar a negociar com o Comando Nacional dos Bancários (Contraf/CUT) e, apresentando uma proposta mais justa, a greve acaba mais cedo. É isso que queremos, porque ninguém gosta de greve, mas, para conseguirmos o que queremos, temos que parar diante da intransigência dos banqueiros. O fim da greve é o desejo de todos nós”, conclui o sindicalista. 

Fonte: Rondônia Dinâmica

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