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Abordagem Corrupção no Brasil é destaque na imprensa internacional


Segundo o The Independent, a infraestrutura pobre, preocupações sobre intervenção excessiva do governo na economia e dados fracos do Produto Interno Bruto (PIB) são alguns dos ventos contrários que ameaçam o maior país da América Latina. O jornal destaca ainda que, com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil tem um trabalho difícil a fazer se quiser atingir seu potencial total.

Outro problema citado pelo jornal britânico foi a corrupção. A publicação destacou a Operação Porto Seguro da Polícia Federal que prendeu seis pessoas e indiciou 19 acusados de atuarem em vários órgãos do governo federal, intermediando interesses de empresas privadas mediante pagamento de propina.


A revista Time, por sua vez, afirma que, embora o país tenha ficado em 9º lugar entre os mais corruptos dos 26 países da América Latina e do Caribe no ranking anual de percepção de corrupção da organização não-governamental Transparência Internacional, e o México tenha ficado em 16º, o Brasil ainda tem longo caminho a percorrer. Uma evidência disso, diz a revista, é o escândalo do mensalão, que envolveu milhões de dólares em propinas a membros do Congresso e que resultou no maior julgamento de corrupção na história nacional.

A Transparência Internacional divulgou na quarta-feira o ranking anual de percepção de corrupção em que o Brasil subiu quatro posições, para 69º lugar, de 73º no ano passado. A nota do país melhorou para 43 neste ano, de 38 em 2011, onde zero significa "altamente corrupto" e 100 pontos mostra um país "muito limpo". Foram analisados 176 países.

A 'Time ressalta que, apesar de os negócios e a burocracia serem considerados mais fáceis no México, no Brasil esses fatores são, segundo o Banco Mundial, mais transparentes. De acordo com a publicação, o fato de 38 acusados no caso do mensalão terem sido julgados e a maioria deles, incluindo José Dirceu, braço direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ter sido condenada "ajudou a campanha anticorrupção da atual presidente Dilma Rousseff".

Segundo a revista, o México, enquanto isso, ainda pode ser visto como um país que se nega a reconhecer a corrupção enraizada, que, segundo o Banco Mundial, custa 9% de seu PIB a cada ano.

 Fonte: Revista Veja

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