Fiscais atuam para destruir toda estrutura usada pelos garimpeiros e também para interromper o envio de suprimentos para o garimpo e o possível escoamento do minério extraído ilegalmente.
O helicóptero destruído pelos fiscais estava coberto com uma espécie de rede camuflada. Por dentro, a aeronave havia sido modificada para fazer o transporte de insumos aos invasores - foi queimada lá mesmo, onde estava. O mesmo aconteceu com um avião de pequeno porte usado na atividade ilegal.
Em outro momento, os fiscais explodiram uma draga - maquinário que, com uma mangueira, suga o fundo do rio em busca de ouro, processo devastador e que se usa o mercúrio para separar o minério de outros sedimentos.
A operação ocorre com foco na destruição de toda estrutura usada pelos garimpeiros e para interromper o envio de suprimentos para o garimpo e o possível escoamento do minério extraído ilegalmente.
A ação faz parte da ofensiva iniciada em 20 de janeiro, quando o governo federal decretou emergência de saúde pública para atender indígenas da etnia Yanomami. Maior território indígena do país, a Terra Yanomami enfrenta uma crise humanitária e sanitária sem precedentes. Indígenas, entre crianças e adultos, enfrentam quadro severos de desnutrição e malária.
Desde que começou a movimentação de repressão ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, garimpeiros começaram a fugir do território. A estimativa é que ao menos 20 mil garimpeiros estejam no território Yanomami, habitado por cerca de 30 mil indígenas.
Fonte - G1/RO
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