Imagens feitas no local mostram Ivaneide Bandeira e Txai Suruí sendo cercadas por supostos invasores em área de reserva, em Rondônia.
A Polícia Federal abriu uma investigação para apurar uma denúncia de cárcere privado registrada por Ivaneide Bandeira, ambientalista que atua em Rondônia. No último domingo (14), segundo a ativista, ela e a filha, Txai Suruí, foram cercadas por supostos invasores da PAD Burareiro, uma área de terra que está sob litígio na reserva Uru-Eu-Wau-Wau.
Vídeos feitos por Neidinha, como é conhecida, foram divulgados nesta segunda-feira (15) e mostram ao menos sete homens no entorno dela e de Txai, indígena nascida dos Povos Suruí.
"Eu fui cercada pelo pessoal que tá na área de litígio Burareiro. Como eles estão me gravando, eu me vejo no direito de gravar cada um que está aqui dentro. Eu to explicando a eles a área de litígio. Eu não estou invadindo porque aqui é uma terra indígena. Se chama terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau", narra a ativista para o grupo que a cerca.
Em outra gravação, também divulgada nesta segunda-feira, Txai aparece conversando com os supostos invasores. Um deles propõe uma reunião (para discutir sobre a situação da terra) e fala que, juntos, a situação vai ser resolvida.
Imagens feitas no local mostram Ivaneide Bandeira e Txai Suruí sendo cercadas por supostos invasores em área de reserva, em Rondônia.
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