Moradores da cidade de Campo Novo de Rondônia, procuraram a reportagem do site nesta quinta-feira (01 de junho), para relatar que “Operação URU PRAESIDIUM” da Polícia Federal realizada nesta semana, não aconteceu como divulgado em notícia da própria PF.
Uma liderança local que pediu para não ter o nome divulgado, relatou ao site que a área onde os policiais encontraram e incendiaram maquinário de garimpo e uma escavadeira PC, fica há cerca de 18 km da cidade de Campo Novo de Rondônia, segundo o denunciante toda a estrutura destruída pelo órgão policial não está dentro da reserva indígena Uru-Eu-Wau-Wau.
Indignação O denunciante disse também que o imóvel ocupado faz parte de um assentamento do Incra, não é área de invasão, “na localidade há vários produtores rurais que lá vivem desde muitos anos, o garimpo estava em fase de regularização, todo o maquinário poderia ter sido apreendido e levado pela PF e não incendiado, lá tem estrada, tem acesso disponível”, desabafou.
A reportagem também recebeu informações de que na noite de terça-feira (30), dois homens morreram em um trágico acidente ao tentarem tirar uma escavadeira que estava na região onde ocorria a operação da PF.
Moradores contestam Operação da Polícia Federal que destruiu maquinários em Campo Novo de Rondônia. Créditos foto: Polícia Federal.
As vítimas foram o senhor Carlinhos e seu filho João Vitor, eles trabalhavam na região e ficaram com medo de terem sua máquina incendiada, ao moverem o equipamento durante a noite este encostou em um fio de alta tensão e causou a morte deles.
Prefeitura de Campo Novo emitiu nota diante da enorme repercussão dos fatos a prefeitura de Campo Novo emitiu nota condenando a queima dos maquinários e prometeu buscar maiores informações junto aos órgãos de fiscalização para saber se houve alguma ilegalidade na operação policial e pedir a responsabilização de culpados.
Fonte: Rondoniavip
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