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Índia lança foguete para ser 1º país a pousar em região inexplorada da Lua

 O país busca explorar a Lua - com a missão chamada Chandrayaan-3 - porque a primeira viagem espacial desse projeto, que ocorreu em 2008, detectou a presença de água na superfície lunar. A exploração da superfície, compostas de rochas e solo, também pode dar respostas sobre a formação do Sistema Solar.

A Índia lançou nesta sexta-feira (14) seu foguete para pousar em uma região inexplorada da Lua. Se tudo correr como o planejado, o país será o primeiro a ter o "pouso suave" em uma área nunca alcançada em solo lunar.

A superfície lunar é um terreno traiçoeiro com grandes crateras e encostas íngremes, informou a BBC.

Alguns lugares não recebem luz solar, levando a temperaturas extremamente baixas, que chegam a -203°C, e tornando muito difícil operar os equipamentos de exploração. Dessa forma, um pouso suave significa que o foguete não será destruído.

A Índia busca explorar a Lua - com a missão chamada Chandrayaan-3 - porque a primeira viagem espacial desse projeto, que ocorreu em 2008, detectou a presença de água na superfície lunar.

"Ainda precisamos de muito mais detalhes sobre onde e quanta água existe, e saber se toda ela está congelada", explica Akash Sinha, professor de robótica espacial na Universidade Shiv Nadar University, perto de Delhi, à BBC.

A exploração da superfície das regiões polares da Lua, compostas de rochas e solo, também pode dar respostas sobre a formação do Sistema Solar.


Preço da operação

O objetivo do país se tornou explorar a Lua com o menor custo possível. Isso porque a segunda missão, que ocorreu em 2019 e deu errado (o foguete explodiu no pouso), custou US$ 140 milhões, enquanto a desta manhã foi de US$ 80 milhões. A primeira, em 2009, foi em torno de US$ 79 milhões.

O ex-presidente da Organização Indiana de Pesquisa Espacial K. Sivan disse que a viagem desta manhã será mais barata porque o foguete deve usar a atração gravitacional da Lua para levar a nave à órbita lunar. A expectativa é que demore 29 dias para o foguete chegar ao destino final.

Além disso, outro ponto que reduz o preço da operação, segundo a BBC, é que ao contrário da missão anterior, Chandrayaan-3 não inclui um novo orbitador — um satélite que fica em órbita. Esta missão contará com o orbitador da missão Chandrayaan-2 para fornecer todas as comunicações entre o módulo de pouso, o rover e a sala de controle.






Por g1

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