18 escolas transformadas em abrigos também foram danificadas na cidade de Gaza.
Nove funcionários da agência das Nações Unidas para refugiados palestinos foram mortos em ataques aéreos desde o início dos bombardeios israelenses em Gaza no sábado, disse a diretora de comunicações da agência para a Associated Press. Este é o quinto dia de conflito no Oriente Médio, que já deixou mais de 2 mil mortos.
“A proteção dos civis é fundamental, inclusive em tempos de conflito (...) Eles deveriam ser protegidos de acordo com as leis da guerra.”, falou Juliette Touma.
Touma disse que os ataques mataram funcionários da ONU dentro de suas casas.
Ela também informou que 18 escolas administradas pela agência que haviam sido transformadas em abrigos sofreram danos após os bombardeios e que a sede na cidade de Gaza foi danificada, sem causar vítimas.
Israel afirmou nesta quarta-feira (11) ter conseguido destruir um avançado sistema de defesa para detecção de aeronaves desenvolvido pelo Hamas. Com isso, o grupo terrorista deve enfrentar dificuldades para monitorar as atividades aéreas na Faixa de Gaza.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram ainda ter feitos novos bombardeios contra a Faixa de Gaza, destruindo alvos ligados ao Hamas, no entanto, autoridades locais alegam que diversos alvos civis também foram atingidos. Foram mais de 400 ataques nas últimas 24 horas, sendo ao menos 200 só nesta quarta.
Um dos ataques israelenses, segundo autoridades do Hamas, atingiu a casa da família de Mohammad Deif, um dos dois líderes militares do grupo terrorista. O bombardeio matou o pai e o irmão de Deif, além de outros dois parentes. O paradeiro de Deif segue desconhecido.
Ao todo, 2.255 pessoas morreram, segundo os dois lados. Dois brasileiros estão entre as vítimas: Bruna Valeanu e Ranani Glazer;
Por Associated Press
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