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Abordagem, Edição do dia 21 de outubro

A alimentação tem sido, ao longo da história, uma constante nas preocupações do homem. O desenvolvimento das civilizações tem estado intimamente ligado à forma como o indivíduo se alimenta.

Para além de uma necessidade fundamental do ser humano, a alimentação é um dos factores do ambiente que mais afeta a saúde. “Somos o que comemos” é um velho aforismo que traduz bem este facto.

O ato de comer, para além de satisfazer necessidades biológicas e energéticas inerentes ao bom funcionamento do nosso organismo, é também fonte de prazer, de socialização e de transmissão de cultura.

É preciso “saber comer”, ou seja, saber escolher os alimentos de forma e em quantidade adequadas às necessidades diárias, ao longo das diferentes fases da vida.

Como sabemos, nas sociedades ocidentais, muitas das doenças cronicas responsáveis por doença e mortalidade prematura (obesidade, cancro, doenças cérebro e cardiovasculares, osteoporose, entre outras) estão diretamente relacionadas com a prática alimentar.

Muitos dos nossos hábitos alimentares são condicionados desde os primeiros anos de vida. Por outro lado, uma alimentação saudável durante a infância é essencial para permitir um normal desenvolvimento e crescimento e prevenir uma série de problemas de saúde ligados à alimentação, como sejam a anemia, o atraso de crescimento, a malnutrição, a obesidade, ou a cárie dentária.


A Nova Roda dos Alimentos

Mas não se esqueça que com a passagem do tempo surgem novas prioridades e a alimentação saudável deve ser uma delas. Não só porque promove a saúde, como melhora o humor e habilita o corpo a fazer algumas atividades com mais facilidade. O seu símbolo, tal como o nome indica, é em forma de círculo que se divide em
segmentos de diferentes tamanhos; os chamados grupos de alimentos. Mas, em muitos outros países a roda dá lugar à pirâmide dos alimentos, que na opinião dos especialistas nacionais não representa aquilo que deve ser uma alimentação saudável, ou seja, completa, equilibrada e variada. É que a pirâmide hierarquiza os alimentos, dando assim mais importância a uns que a outros. E isto não está correto  pois deve-se dar igual importância a todos os alimentos.

Foram ainda objetivos desta reestruturação a promoção dos valores culturais e sociais dos portugueses ao promoverem-se produtos tradicionais como o pão, o azeite ou as hortícolas. Além disso, foram considerados objetivos pedagógicos e nutricionais. Com a nova roda introduziu-se o conceito de porção de modo a facilitar opções mais fáceis na escolha das quantidades de alimentos a ingerir.

Fonte: ECOGUIA

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