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Falência de Rondônia - Por falta de gasolina, PM está proibida de fazer rondas

Pela primeira vez na história da Corporação, a Polícia Militar está proibida pela Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania de fazer o policiamento ostensivo e repressivo na capital e no interior. Motivo: falta combustível para abastecer as sucateadas viaturas, que, ao apresentarem falha mecânica na rua, sequer estavam sendo recolhidas pelo guincho,  também por falta de combustível.

Como já havia alertado o Tudorondonia em reportagem publicada no dia 1º deste mês, a crise, não admitida pelo secretário Marcelo Bessa, é grave e ameaça a segurança da população. Como o secretário não admite que exista o problema, dificilmente a questão será solucionada a curto prazo.


Por ordem do secretário Marcelo Bessa, da Sesdec, as viaturas estão recolhidas na base da PM, impedidas de serem usadas no patrulhamento da cidade. A mesma medida se aplica ao Corpo de Bombeiros.

Recentemente, Marcelo Bessa afirmou que não estava havendo falta de combustível para abastecer as viaturas, mas o secretário não conseguiu encontrar uma explicação aceitável para o recolhimento dos veículos e a falta de policiamento ostensivo nos bairros. Preferiu culpar os policiais militares pela decisão tomada por ele.

De acordo com o secretário, que fala em "racionalização" no uso do combustível, um eufemismo para tratar da falta pura e simples de gasolina, as viaturas só atenderão chamadas de ocorrências policiais.

Quem já tentou utilizar o telefone 190 sabe o que isso significa.

O secretário Marcelo Bessa, que se recusa a admitir o óbvio – que está faltando combustível porque o Governo não paga os fornecedores – ainda tentou jogar a culpa pela retenção das viaturas  aos próprios policiais, afirmando que o recolhimento dos veículos tem por objetivo “evitar que policiais façam serviços que não sejam comum da atividade”.

A Assfapom – Associação das Famílias dos Policiais Militares – criticou a medida e também a forma como a Secretaria divulgou o racionamento, tentando jogar a culpa nos policiais, ao afirmar, por meioc de sua assessoria de imprensa, que a suspensão do patrulhaemto preventivo e ostensivo visaria evitar “deslocamentos à toa” das viaturas.

Em nota, a Assfapom afirma o seguinte: “Solicitamos à  assessoria ( de imprensa) responsável que que procure se informar antes de emitir nota ao público, pois o Senhor Marcelo Bessa foi Tenente da Policia Militar de Rondônia e a maioria de seus assessores também é formada por Policiais Militares, por isso é inaceitável este tipo de comentário como forma de buscar subterfúgios para desculpar o CAOS que se instalou na SESDEC”.

FONTE: Página da Notícia

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