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‘Este banco não respeita seus funcionários’ diz faixa em agência do HSBC em Rondônia

Agências do HSBC em todo o país vem sendo palcos de manifestações contra inúmeros desmandos e pelas intermináveis demissões que o banco inglês vem promovendo em diversos estados.

Em Rondônia, na manhã desta sexta-feira, 1/2, dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro (SEEB/RO) fecharam, por duas horas, o atendimento da agência Urbana do banco, situada na avenida Jorge Teixeira, ao lado da rodoviária de Porto Velho, em protesto, principalmente, pela súbita e injustificada demissão de um funcionário que já tinha mais de 25 anos de casa.


“Não há como justificar a atitude de um banco tão poderoso em demitir sem nenhuma justificativa plausível, uma pessoa que dedicou mais de duas décadas de sua vida em trabalhos que só enriqueceram ainda mais a instituição financeira. E isso é apenas a ponta do iceberg, visto que esta legítima ‘caça às bruxas’ vem acontecendo em todos os estados”, avaliou o presidente do SEEB/RO, José Pinheiro, que é funcionário do HSBC.

O HSBC atualmente ostenta o posto de maior banco do planeta, com uma riqueza estimada em aproximadamente 28 bilhões de dólares até 2012 (segundo levantamento da conceituada empresa Brand Finance) mas, segundo sindicalistas, ainda assim o banco anda na contramão da economia brasileira, já que, enquanto os números de postos de trabalho só aumentaram nos últimos anos, o HSBC demitiu, entre junho de 2011 a novembro de 2012, quase 2.500 funcionários.


“O pior de tudo é que, por se tratar de um banco mundialmente poderoso, deveria promover um atendimento melhor para seus clientes. Mas, em vez disso, demite muitos funcionários e não contrata mais pessoas, comprometendo ainda mais um atendimento que já é precário em todas as agências. Não há nenhuma explicação, seja em qualquer idioma, que consiga justificar tal postura do banco neste sentido. É uma verdadeira aberração”, acrescentou Pinheiro.

O HSBC também tem sido alvo de denúncias por parte dos sindicatos e confederações dos trabalhadores, pois além da onda de demissões em massa no país, alterou drasticamente os planos de previdência dos empregados – da ativa e aposentados – o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados também sofreram alterações de forma unilateral, e os planos de saúde também ficaram mais caros e distantes para estes milhares de trabalhadores.

“Todas essas medidas do banco comprometem o orçamento de seus funcionários, que ficam com o poder de compra diminuído, ficam mais distantes de benefícios que já lhes eram garantidos e que agora foram retirados e, consequentemente, essas iniciativas ainda promovem o adoecimento dos trabalhadores, e isso não podemos permitir de forma alguma”, concluiu o presidente.

FONTE: Rondônia Dinâmica

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