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Polícia descobre medicamentos em balinhas usadas por criminosos em crimes sexuais

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Análises químicas do Instituto Laboratorial Criminal (ILC) da Polícia Civil do Estado de Rondônia identificaram a presença da substância denominada Clonazepam dentro de balas mastigáveis e jujubas (bala de goma) recebidas para análise.


O material havia sido apreendido, juntamente com uma cartela vazia do medicamento Rivotril e de outras balas e jujubas intactas, na posse de um homem que foi preso em uma ação da Polícia Civil na cidade de Cacoal, no dia 11 de fevereiro de 2013, em uma residência localizada no município de Ministro Andreazza, no travessão da linha 144, próximo à comunidade “Santa Clara”, zona rural.

As balas estavam sendo utilizadas com a finalidade de praticar crimes sexuais contra menores. O “modus operandi” (forma de agir)  do acusado era distribuir as balas e jujubas para a vítima e seus familiares, aguardar o medicamento fazer efeito e estuprar as menores.

As peritas criminais Jemímia Valéria Santos Barbosa e Carolina Matias Diniz, do ILC,  ressaltaram que o produto analisado apresentava-se na forma de fragmentos de cor esbranquiçada no interior das balas e não apresentava odor, ou seja, apenas a fragrância exclusiva das balas. Para a identificação conclusiva do material recebido e a obtenção de um resultado positivo e fidedigno foi realizada uma comparação com um padrão por meio da utilização de tecnologia de ponta que dispõe o Instituto Laboratorial - ILC: “cromatógrafo gasoso acoplado ao espectrômetro de massas”.

O Clonazepam, substância identificada no interior das balas, é o princípio ativo do medicamento Rivotril, o mesmo da cartela vazia encontrada com o agente. Este princípio ativo é um benzodiazepínico depressor do sistema nervoso central e seus principais efeitos são: sedação, hipnose, relaxamento muscular, redução da ansiedade, comprometimento do discernimento, ação anticonvulsivante, amnésia anterógrada e também pode causar dependência e levar ao desenvolvimento de tolerância.

É importante elucidar que a amnésia anterógrada ou anteróloga evita a memória de eventos experimentados quando sob o efeito dessa substância. Assim, procedimentos cirúrgicos menores podem ser realizados sem deixar lembranças desagradáveis. Por isso, quando utilizada para fins criminosos promove a vulnerabilidade e diminui a capacidade de resistência da vítima, explicam as peritas criminais.

O Diretor do ILC, Girlei Veloso Marinho, acrescentou que o Diretor Geral da Polícia Civil, Pedro Mancebo vem apoiando de forma intensa a estruturação desta unidade de Polícia Civil para oferecer à sociedade uma prova pericial de qualidade.

FONTE: RONDÔNIA AGORA com POLÍCIA CIVIL

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