Os trabalhadores da Eletrobras Rondônia decidiram decretar greve por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira (15), devido à falta de avanço nas negociações do Acordo Coletivo da categoria. A categoria reafirmou a proposta apresentada pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários, de manutenção das conquistas e avanços, do ganho real.
Porém o resultado da terceira rodada de negociação entre o Coletivo Nacional dos Eletricitários e a direção da Eletrobras não atendeu às expectativas da categoria. E a proposta da holding continua sendo inferior às reivindicações da categoria.
O objetivo da greve é pressionar a administração da Eletrobras a melhorar os termos da proposta para o acordo coletivo de 2013. Já que as negociações entre a empresa e as entidades sindicais tiveram início em maio, mas não deslancharam após a última reunião no dia 4 deste mês, em Brasília.
Segundo o Sindicato dos Urbanitários, a posição da Eletrobras além de não contemplar o pleito dos trabalhadores, tem como meta a redução de benefícios para os atuais e os futuros empregados. O Sindur também não concorda com a proposta de suspensão do pagamento da periculosidade pelo salário-base, mas sim sobre a remuneração.
Em relação ao PID (Programa de Demissão Incentivada), instituído pela empresa, o presidente do Sindur, Nailor Gato, afirma que na sua avaliação não é satisfatório para o trabalhador aderir ao plano em razão da limitação no período da assistência a saúde que limita o uso em apenas cinco anos, além do valor de concessão do benefício estar limitado a um teto mínimo de R$ 100 mil e o máximo a R$ 600 mil.
“Para o trabalhador não é vantagem, já que o mesmo contribui por décadas e este valor oferecido pela empresa na nossa avaliação é insignificante. Este plano deveria ser discutido com as lideranças sindicais com mais ênfase, o que não aconteceu”, disse Nailor.
(Fonte: Rondônia Agora)
