Dos 18 aeroportos de Rondônia, ao menos seis do interior do estado devem passar por reformas, de acordo com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER). Três deles - em Guajará-Mirim, Ariquemes e Ji-Paraná - estão em situação crítica e devem passar por reformas imediatas. Inicialmente, dois devem ser recuperados e um novo construído.
A previsão é que as obras em Ji-Paraná comecem no mês de setembro. Por causa das condições da pista de pouso e decolagem houve uma redução de quase 50% no número de embarques e desembarques e o Aeroporto José Coleto pode parar de funcionar temporariamente. Atualmente, só uma empresa aérea opera no município.
Durante audiência com o Ministério Público, foi anunciada que a recuperação da pista que deve ser feita entre os dias 15 de setembro e 15 de novembro e custará por volta de R$ 10 milhões. "Neste período todos os voos serão suspensos porque o DER estará trabalhando na reforma da pista. Nós estamos preparando para iniciar a obra e concluir neste prazo de 60 dias", explica Lúcio Mosquini, diretor do DER.
Mas a situação mais crítica é a de Guajará-Mirim. O aeroporto construído há mais de 30 anos está fechado por problemas na pista. A reforma para a localidade está prevista para 2014 e, segundo o DER, deve custar R$ 4 milhões.
Segundo o órgão, Ariquemes deve ganhar um novo aeroporto e o projeto está em fase de licitação. As obras estão previstas para começar nos próximos seis meses e devem ser concluídas em 2 anos com custo em torno de R$ 80 milhões. "Será um grande aeroporto regional, com capacidade de pouso de aeronaves acima de 200 passageiros", comenta o diretor do DER.
Já o aeroporto de Cacoal está operando, desde o início de agosto, com apenas um voo. Os 13 vôos semanais que atendiam a população foram cancelados. A pista de Cacoal é a única do estado que tem infraestrutura para suportar jatos.
Apenas o aeroporto de Porto Velho, dos 18 que existem no estado, não é de responsabilidade do governo estadual através do DER.
[Fonte: G1 Rondônia]
